NACIONAL

Fies 2025: inscrições para o 2º semestre terminam nesta sexta (18)

Termina nesta sexta-feira, 18 de julho, às 23h59 (horário oficial de Brasília), o prazo para os estudantes interessados em participar do processo seletivo do segundo semestre de 2025 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) realizarem suas inscrições. O sistema pode ficar instável nos últimos momentos, devido ao grande número de acessos. Nesta edição, o Ministério da Educação (MEC) está ofertando 74,5 mil vagas, em 18.419 cursos/turnos de 1.215 instituições particulares participantes do programa. 

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas, exclusivamente, pelo Portal Acesso Único. Para se inscrever, é necessário entrar com o login único do governo federal (Gov.br), inserindo o número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) e a senha. Quem ainda não tem login pode criar uma conta no Gov.br. 

O sistema identifica, automaticamente, os estudantes inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) com renda familiar média per capita de até meio salário mínimo. Para eles, além das vagas do Fies, aparecem as vagas reservadas no Fies Social.    

Durante a inscrição, caso o sistema emita alguma mensagem de erro ou apresente qualquer inconsistência que não permita a sua continuidade da inscrição, o estudante deve solicitar a abertura de demanda pelo autoatendimento da página do Fies. Ao registrar a demanda, o estudante deve comprovar a data e o horário da situação do erro, por captura de tela (Print Screen) ou outro documento para análise e posterior atendimento da solicitação. 

Após a conclusão das inscrições, é preciso revisar todas as informações preenchidas. Caso alguma informação não esteja correta, basta voltar a corrigir e, obrigatoriamente, concluir a inscrição acionando o botão “Concluir a inscrição”, sob pena de não ter sua participação garantida no processo seletivo.  

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Concluída a inscrição, é importante que o candidato salve o comprovante com a chave de segurança. Ele poderá, ainda, acompanhar sua colocação e a(s) nota(s) de corte na(s) modalidade(s) de concorrência das opções de cursos selecionadas.   

Requisitos – Os candidatos devem atender a requisitos, prazos e procedimentos dispostos no Edital nº 16/2025, que foi publicado pelo MEC, por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), para reger a seleção. Poderão se inscrever aqueles que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010, tenham obtido média aritmética das notas nas cinco provas igual ou superior a 450 pontos e não tenham zerado a prova de redação. Também é necessário possuir renda bruta familiar mensal per capita de até três salários mínimos. O exame não pode ter sido realizado na condição de “treineiro”. 

De acordo com o edital, não poderão participar aqueles candidatos que não tiverem quitado um financiamento anterior pelo Fies ou pelo Programa de Crédito Educativo; ou aqueles que se encontrem em período de utilização do financiamento. 

Resultado – O resultado da chamada regular dessa edição do Fies será divulgado em 29 de julho, e a complementação da inscrição dos pré-selecionados ocorrerá de 30 de julho a 1º de agosto. Após essa etapa, o MEC fará novas convocações por meio da lista de espera para preenchimento de vagas que eventualmente não tiverem sido ocupadas. As convocações mediante a lista de espera ocorrerão entre 5 de agosto e 19 de setembro. Na página do Fies, a complementação da inscrição dos pré-selecionados em lista de espera deverá ser feita em até três dias úteis após a data da convocação.   

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Confira o cronograma do Fies:  

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Reserva – Em 2024, o programa passou a oferecer reserva de vagas a candidatos autodeclarados pretos, pardos, indígenas, quilombolas e àqueles com deficiência, tanto para o Fies como para o Fies Social. Outra reserva de vagas é feita para o Fies Social:  50% do total das vagas do Fies é destinado para os candidatos com renda familiar per capita de até meio salário mínimo inscritos no CadÚnico. O cadastro deve ter sido atualizado dentro do prazo exigido no edital. Para essas pessoas, também será possível solicitar a contratação do financiamento de até 100% dos encargos educacionais. 

Fies Social– A partir de 2024, com o Fies Social, instituído pela Resolução nº 58/2024, o MEC visa retomar o papel social do programa, destinado a atender às necessidades de estudantes de baixa renda. Dessa forma, vem cumprir um papel transformador na sociedade, ao oferecer melhores condições para a obtenção de financiamento estudantil. 

Fies – O Fundo de Financiamento Estudantil é um programa do MEC, instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001. Seu objetivo é conceder financiamento a estudantes de cursos de graduação em instituições de educação superior privadas que possuírem avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e aderirem ao programa. 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Sesu  

Fonte: Ministério da Educação

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NACIONAL

Mutirão da Transição Energética para a COP30 debate desafios e oportunidades do setor energético brasileiro

O Mutirão da Transição Energética Para COP30, realizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em parceria com Associação Brasileira de Energia Eólica Onshore e Offshore e Novas Tecnologias (ABEEólica), iniciou os debates com o tema “Expansão e resiliência de redes elétricas”. O painel discutiu os desafios e oportunidades para modernizar e digitalizar as redes elétricas, incorporando soluções tecnológicas como armazenamento de energia.

A primeira rodada do debate destacou a importância de fortalecer a resiliência dos sistemas elétricos diante das mudanças climáticas, com foco em modelagem, descentralização do acesso e capacidade de resposta rápida a eventos extremos. Além disso, os painelistas debateram sobre o planejamento de grandes cargas de consumo, como produção de hidrogênio verde e data centers, e a necessidade de coordenação regulatória e de investimentos para viabilizá-las.

O painel contou com a participação de representantes do MME, Operador Nacional do Sistema (ONS), Hitachi, Global Renewables Alliance (GRA), Fórum de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Setor Elétrico (FMASE) e State Grid.

Painel 2: Acesso à energia

Caminhos para ampliar o acesso à energia elétrica e ao cozimento limpo, com foco na mobilização de financiamento e instrumentos de mitigação de riscos que permitam ampliar soluções sustentáveis e inclusivas, foram os principais assuntos debatidos no segundo painel do dia.

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Com representantes do MME, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Mundial, Abiogás, Engie e Sindigás, o painel trouxe a identificação de tecnologias adequadas e o fortalecimento de marcos regulatórios adaptados às realidades regionais, bem como a integração do acesso à energia às estratégias nacionais de desenvolvimento de longo prazo.

Abordando a importância de marcos institucionais e políticas públicas coerentes, capazes de garantir governança, continuidade e escala às iniciativas de universalização, o programa Luz Para Todos foi um dos destaques. O diretor do Departamento de Universalização e Políticas Sociais de Energia Elétrica do MME, André Dias, trouxe um panorama da política pública: “O acesso à energia elétrica é um direito, e o programa Luz Para Todos tem um diferencial pois é uma política pública que já tem 22 anos e vem inovando com o passar do tempo, isso se dá também pela sua estrutura de governança que tem diferentes atores envolvidos. O programa possui a capacidade de dialogar com outras políticas como o Luz do Povo e o Gás do Povo”, explicou Dias.

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Painel 3: Planejamento energético para uma transição justa e inclusiva

No último painel do turno da manhã, foram debatidas as estratégias para transformar o planejamento energético em instrumentos efetivos de mobilização de investimentos, fornecendo aos tomadores de decisão e financiadores informações claras, comparáveis e confiáveis.

A moderadora do painel e assessora especial do MME, Mariana Espécie, reforçou como o tema tem se mostrado fundamental nos dias atuais. ”O Brasil tem o planejamento energético como balizador que ajuda a enxergar caminhos e oportunidades na implementação de políticas públicas. Nem todos os países possuem uma estrutura como a nossa, e isso tem se mostrado cada vez mais essencial, pois necessitamos de dados e referências para elaborar esse planejamento na criação estratégica das ações futuras”, afirmou.

Participaram do painel representantes do MME, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Agência Internacional para Energias Renováveis (IRENA) e Neoenergia.

Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
Telefone: (61) 2032-5759 | Email: [email protected]


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Fonte: Ministério de Minas e Energia

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