NACIONAL
Empresas chinesas querem participar do leilão do Túnel Santos-Guarujá, diz ministro Silvio Costa Filho

Empresas chinesas da área de infraestrutura estão interessadas em participar do leilão do Túnel Santos-Guarujá, previsto para agosto deste ano, disse o ministro de Portos e Aeroportos (MPor), Silvio Costa Filho, em conversa com a imprensa que está acompanhando a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em visita oficial à China. Após uma série de reuniões bilaterais com empresas chinesas, o ministro recebeu a sinalização de que companhias do país estão estudando formar consórcios para participar do leilão de construção do túnel submerso, que prevê investimentos de R$ 6 bilhões.
“Grandes empresas da área da construção civil aqui da China querem participar do leilão. Agora, nos próximos 30 dias, um conjunto de empresas irá ao Brasil para poder participar efetivamente da formação de consórcios”, afirmou o ministro. “Essa é uma sinalização positiva, um sinal claro”, acrescentou Costa Filho, lembrando que, além do mercado chinês, o governo brasileiro já realizou um roadshow na Europa e, no próximo mês, fará uma nova rodada, em São Paulo, para a apresentação do projeto a empresários brasileiros e estrangeiros.
“A gente observa que essas empresas têm sinalizado a possibilidade de formar consórcios para participar do processo licitatório.” O Túnel Santos-Guarujá será o maior investimento em infraestrutura de transportes do Novo PAC. Será o primeiro túnel submerso da América Latina e contará com 870 metros de extensão e 21 metros de profundidade.
Costa Filho acrescentou ainda que, durante a viagem, foi assinado um conjunto de ações com o setor produtivo portuário. “Esperamos investimentos de R$ 5 bilhões nos portos públicos brasileiros”, afirmou.
Ele ressaltou também a assinatura, com a Universidade de Aviação Civil da China (CAFUC), de um Memorando de Entendimento para ações de cooperação em pesquisa e desenvolvimento de Combustível Sustentável de Aviação (SAF). “Vamos trocar experiências e buscar convergência na área de tecnologia para melhorar a governança dos aeroportos brasileiros. Foram pontos importantes que vão ajudar no desenvolvimento da economia brasileira e na integração logística entre nossos portos e aeroportos”, afirmou.
Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos
Fonte: Portos e Aeroportos


NACIONAL
Mutirão da Transição Energética para a COP30 debate desafios e oportunidades do setor energético brasileiro

O Mutirão da Transição Energética Para COP30, realizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em parceria com Associação Brasileira de Energia Eólica Onshore e Offshore e Novas Tecnologias (ABEEólica), iniciou os debates com o tema “Expansão e resiliência de redes elétricas”. O painel discutiu os desafios e oportunidades para modernizar e digitalizar as redes elétricas, incorporando soluções tecnológicas como armazenamento de energia.
A primeira rodada do debate destacou a importância de fortalecer a resiliência dos sistemas elétricos diante das mudanças climáticas, com foco em modelagem, descentralização do acesso e capacidade de resposta rápida a eventos extremos. Além disso, os painelistas debateram sobre o planejamento de grandes cargas de consumo, como produção de hidrogênio verde e data centers, e a necessidade de coordenação regulatória e de investimentos para viabilizá-las.
O painel contou com a participação de representantes do MME, Operador Nacional do Sistema (ONS), Hitachi, Global Renewables Alliance (GRA), Fórum de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Setor Elétrico (FMASE) e State Grid.
Painel 2: Acesso à energia
Caminhos para ampliar o acesso à energia elétrica e ao cozimento limpo, com foco na mobilização de financiamento e instrumentos de mitigação de riscos que permitam ampliar soluções sustentáveis e inclusivas, foram os principais assuntos debatidos no segundo painel do dia.
Com representantes do MME, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Mundial, Abiogás, Engie e Sindigás, o painel trouxe a identificação de tecnologias adequadas e o fortalecimento de marcos regulatórios adaptados às realidades regionais, bem como a integração do acesso à energia às estratégias nacionais de desenvolvimento de longo prazo.
Abordando a importância de marcos institucionais e políticas públicas coerentes, capazes de garantir governança, continuidade e escala às iniciativas de universalização, o programa Luz Para Todos foi um dos destaques. O diretor do Departamento de Universalização e Políticas Sociais de Energia Elétrica do MME, André Dias, trouxe um panorama da política pública: “O acesso à energia elétrica é um direito, e o programa Luz Para Todos tem um diferencial pois é uma política pública que já tem 22 anos e vem inovando com o passar do tempo, isso se dá também pela sua estrutura de governança que tem diferentes atores envolvidos. O programa possui a capacidade de dialogar com outras políticas como o Luz do Povo e o Gás do Povo”, explicou Dias.
Painel 3: Planejamento energético para uma transição justa e inclusiva
No último painel do turno da manhã, foram debatidas as estratégias para transformar o planejamento energético em instrumentos efetivos de mobilização de investimentos, fornecendo aos tomadores de decisão e financiadores informações claras, comparáveis e confiáveis.
A moderadora do painel e assessora especial do MME, Mariana Espécie, reforçou como o tema tem se mostrado fundamental nos dias atuais. ”O Brasil tem o planejamento energético como balizador que ajuda a enxergar caminhos e oportunidades na implementação de políticas públicas. Nem todos os países possuem uma estrutura como a nossa, e isso tem se mostrado cada vez mais essencial, pois necessitamos de dados e referências para elaborar esse planejamento na criação estratégica das ações futuras”, afirmou.
Participaram do painel representantes do MME, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Agência Internacional para Energias Renováveis (IRENA) e Neoenergia.
Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
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