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OBESIDADE

Médicos de todo o Brasil e estrangeiros participam do 2º simpósio de cirurgia metabólica em Cuiabá

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Médicos de todo o Brasil se reuniram em Cuiabá para participar do 2º Simpósio Metabólica Pantanal, para acompanhar uma programação que contou com a realização de 11 cirurgias em pacientes com obesidade. O evento foi realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) – Capítulo Mato Grosso, no Hospital São Mateus.

O organizador do simpósio, o médico cirurgião Juliano Canavarros, que é vice-presidente da SBCBM nacional e presidente do Capítulo Mato Grosso, explica que neste ano o simpósio contou como 17 médicos brasileiros e a participação de médicos dos Estados Unidos, Chile, e outros países da américa latina.

Canavarros cita a importância do evento para demonstrar os avanços das cirurgias bariátricas e metabólicas e no ganho de qualidade de vida e saúde para os pacientes que sofrem de obesidade.

“A SBCBM tem a preocupação de ampliar a capilaridade do conhecimento científico para os Estados. Trazemos esse evento para MT para alavancar o conhecimento científico sobre a obesidade. Hoje sabemos que esses pacientes ganham muito com a realização da cirurgia metabólica, por afastá-los de doenças que as vezes nem sabem que têm, mas que já os afetam como diabetes, hipertensão, apneia do sono, dislipidemias entre outras”, explica Canavarros.

O médico explica que de acordo com a legislação vigente, normas do Conselho Federal de Medicina e a SBCBM, a cirurgia metabólica é indicada a pessoas com Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 40, que são consideradas obesas grau três.

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“Pessoas com 35 de IMC e que possuem comorbidades também podem realizar a cirurgia. Também pacientes com 30 de IMC – obesidade grau 1 – podem realizar a cirurgia se comprovar que têm diabetes de difícil tratamento”, explica Canavarros.

O médico Alessandro Campos, diretor-técnico do Hospital São Mateus, destaca o protagonismo do hospital em eventos de peso internacional. “O Simpósio de Cirurgia Metabólica foi realizado pelo segundo ano consecutivo no Hospital São Mateus, o que demonstra nossa capacidade de receber e cuidar de pacientes com alta complexidade”.

Canavarros reforça a importância do Hospital na realização do simpósio. “Trouxemos para o Hospital São Mateus porque possui uma equipe de anestesia e pós-operatório que é extremamente conhecedora do assunto e tem expertise com esse perfil de paciente”.

Metabólica Pantanal
Dentre os médicos que participaram do 2º Simpósio Pantanal Metabólica está o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Antônio Valezi, de Londrina (PR). Ele ressalta que o Brasil é a 2ª maior sociedade cirúrgica do mundo, e que possui liderança e vanguarda na cirurgia bariátrica e metabólica.

“Os simpósios regionais são incentivados pela SBCBM. Ficamos muito orgulhosos com um evento como o Simpósio Metabólica Pantanal, que possibilita a troca de informações de maneira mais direta. É um evento muito importante e forte cientificamente”, ressalta.

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Para o vice-presidente da SBCBM – Capítulo Amazonas, Márcio Valle Cortez, o simpósio foi uma oportunidade ímpar de discutir em alto nível casos de tratamento cirúrgico da obesidade, especificamente abordando a área da cirurgia metabólica.

“A SBCBM tem esse papel através de eventos como esse, que tem uma capacidade de concentrar especialistas do Brasil inteiro. Sem dúvidas aqui estão os principais cirurgiões bariátricos do país. Os temas abordados e os perfis dos pacientes geraram aprendizado. Programação teórica extensa com alto nível cientifico”.

Na opinião do médico Wilson Cantero, que é chefe do Serviço de Cirurgia Bariátrica e Metabólica da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), o Simpósio contribui fortemente com a produção científica.

“Na universidade temos a responsabilidade na formação de novos médicos, e o simpósio agrega valores de conhecimento que fortalecem a formação dos futuros médicos. Isso é extremamente importante”, destaca.

O simpósio foi realizado entre os dias 13 e 14 de abril e além de cirurgias, também contou com palestras simultâneas que abordam temas como cuidados intensivos no pós-operatório; novas drogas no combate à obesidade; tipos de tumores mais frequentes em obesos, saúde mental e comportamentos que podem implicar na recidiva de peso em pacientes bariátricos, entre outros.

Fonte: https://www.gazetadigital.com.br/editorias/cidades/mdicos-de-todo-o-brasil-e-estrangeiros-participam-do-2-simpsio-de-cirurgia-metablica-em-cuiab/730743

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Incremento no valor da sessão de hemodiálise evitará colapso de clínicas e morte de pacientes, diz deputado

Atualmente, segundo deputado Dr. João, cerca de duas mil pessoas são atendidas no estado

O anúncio de que o Governo do Estado complementará em 24% o valor da sessão de hemodiálise realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso trouxe alívio aos pacientes que dependem do tratamento no estado. Isso porque diversas clínicas estavam próximas do colapso, o que poderia causar um impacto significativo. Atualmente, são em torno de torno de 30 mil sessões por mês.

Os custos para a realização dos procedimentos aumentaram após a pandemia e a situação das clínicas no estado está bastante crítica. Havia o risco de haver um colapso e diversos mato-grossenses ficarem desassistidos e morrerem.

“Nós recebemos diversos prefeitos, vereadores e pacientes no nosso gabinete que gostariam de abrir clínicas de hemodiálise em suas cidades. Mas esse era um entrave, porque não tinha ninguém querendo abrir clínica, já que estavam dando prejuízo e não se sustentariam por muito tempo”, destacou o deputado Dr. João, que também é presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa e médico nefrologista.

Segundo o deputado, após a pandemia de Covid-19, os preços de insumos dispararam. “Uma bolsa de soro custava algo em torno de R$ 4,50 e agora está custando R$ 12. A heparina subiu de R$ 7 para R$ 25. A tabela do SUS não ajuda a cobrir os custos. O que estava sendo complementado pelo estado não era suficiente e, agora, tivemos essa excelente notícia por parte do nosso governador Mauro Mendes, que se mostrou muito sensível, principalmente com as vidas que poderiam ser perdidas”.

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Com o novo incentivo financeiro do Estado de 24%, as clínicas que prestam serviços para o SUS receberão mais R$ 43,25 para a execução de cada sessão de hemodiálise.

O Estado já complementa o valor deste serviço por meio do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF), que prevê uma parcela de incentivo para as sessões de hemodiálise. A média deste recurso é de aproximadamente R$ 15,78 por sessão.

O objetivo do incremento é auxiliar o funcionamento das 11 clínicas renais habilitadas pelo Ministério da Saúde em Mato Grosso, que atendem a cerca de duas mil pessoas no estado. Juntas, elas realizam em torno de 30 mil sessões de hemodiálise por mês.

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