NACIONAL
Movimento nos aeroportos da região Nordeste em 2025 já é maior do que antes da pandemia

A região Nordeste segue a tendência de recuperação nacional e alcança mais de 12 milhões de passageiros nos dez principais aeroportos regionais em 2025, 170 mil a mais que nos mesmos meses de 2019, período pré-pandemia. Em relação a 2024, são 668 mil passageiros a mais, um crescimento de 5,9%. Somente em abril deste ano, 2,8 milhões de passageiros embarcaram ou desembarcaram nos maiores aeroportos da região, em voos nacionais e internacionais. Os dados são do Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Em termos nacionais, o número de passageiros que utilizaram o transporte aéreo nos quatro primeiros meses do ano no Brasil já é 4% maior do que o registrado em 2019, antes da pandemia. Na análise do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), a movimentação anual deve ser a melhor da história e ultrapassar 123 milhões de passageiros até dezembro.
Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, esse cenário reforça o papel do Nordeste como um importante hub de transporte aéreo, impulsionado por investimentos no setor. “Os números mostram que a região segue em expansão, consolidando sua presença no mercado global e fortalecendo suas rotas estratégicas, tanto dentro do Brasil, quanto para destinos internacionais”, destacou.
O secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, pontuou que a evolução constante da aviação no Nordeste reflete não apenas o crescimento do turismo, mas também o impacto positivo dos investimentos realizados que aquecem a economia local. “Com mais brasileiros viajando pelo Nordeste, temos um setor fortalecido em uma região que utiliza o transporte aéreo como catalisador do desenvolvimento, capaz de gerar novas oportunidades em diversos setores da economia”, disse o secretário.
Maior crescimento
O Aeroporto Internacional do Recife, na capital de Pernambuco, mantém-se como a principal porta de entrada e saída de toda a região Nordeste, com 3,1 milhões de passageiros nos quatro primeiros meses deste ano – crescimento de 3,4% em relação a 2024. No de Salvador, capital da Bahia, o segundo mais movimentado, foram 2,5 milhões de passageiros, 5% a mais que no ano anterior. Salvador, assim como Recife, recebe uma quantidade significativa de visitantes durante o Carnaval, por suas festas tradicionais.
Em termos percentuais, o maior crescimento foi em João Pessoa, Paraíba. Foram 585 mil passageiros este ano, o que representa 16,3% a mais que nos primeiros meses de 2024, e 16,4% a mais que em 2019. A procura pela “Porta do Sol”, como a capital paraibana é conhecida, tem aumentado, por tratar-se da capital nordestina com melhor qualidade de vida, segundo o Índice de Progresso Social (IPS).
Assim como João Pessoa, Maceió, capital de Alagoas, consolida-se como hub turístico nacional. Mais de 977 mil passageiros embarcaram ou desembarcaram no aeródromo, 12,2% a mais que os 870 mil do mesmo período de 2024 e 30% a mais que em 2019, época em que registrou 757 mil passageiros nos quatro primeiros meses do ano.
Interior em destaque
Porto Seguro, região histórica e que dá acesso à Costa do Descobrimento e à Costa das Baleias, ambas no Sul da Bahia, também apresentou crescimento significativo no número de passageiros. Entre janeiro e abril de 2019, mais de 627 mil pessoas passaram pelo aeroporto local. Em 2024, o número saltou para 731 mil e, em 2025, no mesmo período, chegou a 821 mil – crescimento de 12,3% deste ano para o ano passado.
Os meses de janeiro a março concentram verão, férias escolares e carnaval, um combo que garante aos destinos nordestinos aumento do turismo, o que reflete na procura por passagens aéreas para quase todos os estados.
O Aeroporto Internacional de Fortaleza, Ceará, contou com 1,8 milhão de passageiros este ano – aumento de 4,4%. Já o Aeroporto Internacional de Natal, capital do Rio Grande do Norte, contou com 794 mil passageiros no período, 39 mil a mais que nos primeiros quatro meses de 2024, aumento de 5,2%.
São Luís, Maranhão, teve aumento de 6,5% entre o primeiro quadrimestre de 2024 e 2025, saindo de 458 mil para 488 mil passageiros; Aracaju, Sergipe, cresceu 6,8% no comparativo dos períodos – de 398 mil a 425 mil passageiros, 27 mil a mais de um ano para o outro.
O Aeroporto de Teresina, capital do Piauí, foi o único entre os principais que teve uma queda de 5,8% na quantidade de passageiros, de 354 mil nos primeiros quatro meses de 2024 para 334 mil em 2025.
Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos
Fonte: Portos e Aeroportos


NACIONAL
Mutirão da Transição Energética para a COP30 debate desafios e oportunidades do setor energético brasileiro

O Mutirão da Transição Energética Para COP30, realizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em parceria com Associação Brasileira de Energia Eólica Onshore e Offshore e Novas Tecnologias (ABEEólica), iniciou os debates com o tema “Expansão e resiliência de redes elétricas”. O painel discutiu os desafios e oportunidades para modernizar e digitalizar as redes elétricas, incorporando soluções tecnológicas como armazenamento de energia.
A primeira rodada do debate destacou a importância de fortalecer a resiliência dos sistemas elétricos diante das mudanças climáticas, com foco em modelagem, descentralização do acesso e capacidade de resposta rápida a eventos extremos. Além disso, os painelistas debateram sobre o planejamento de grandes cargas de consumo, como produção de hidrogênio verde e data centers, e a necessidade de coordenação regulatória e de investimentos para viabilizá-las.
O painel contou com a participação de representantes do MME, Operador Nacional do Sistema (ONS), Hitachi, Global Renewables Alliance (GRA), Fórum de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Setor Elétrico (FMASE) e State Grid.
Painel 2: Acesso à energia
Caminhos para ampliar o acesso à energia elétrica e ao cozimento limpo, com foco na mobilização de financiamento e instrumentos de mitigação de riscos que permitam ampliar soluções sustentáveis e inclusivas, foram os principais assuntos debatidos no segundo painel do dia.
Com representantes do MME, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Mundial, Abiogás, Engie e Sindigás, o painel trouxe a identificação de tecnologias adequadas e o fortalecimento de marcos regulatórios adaptados às realidades regionais, bem como a integração do acesso à energia às estratégias nacionais de desenvolvimento de longo prazo.
Abordando a importância de marcos institucionais e políticas públicas coerentes, capazes de garantir governança, continuidade e escala às iniciativas de universalização, o programa Luz Para Todos foi um dos destaques. O diretor do Departamento de Universalização e Políticas Sociais de Energia Elétrica do MME, André Dias, trouxe um panorama da política pública: “O acesso à energia elétrica é um direito, e o programa Luz Para Todos tem um diferencial pois é uma política pública que já tem 22 anos e vem inovando com o passar do tempo, isso se dá também pela sua estrutura de governança que tem diferentes atores envolvidos. O programa possui a capacidade de dialogar com outras políticas como o Luz do Povo e o Gás do Povo”, explicou Dias.
Painel 3: Planejamento energético para uma transição justa e inclusiva
No último painel do turno da manhã, foram debatidas as estratégias para transformar o planejamento energético em instrumentos efetivos de mobilização de investimentos, fornecendo aos tomadores de decisão e financiadores informações claras, comparáveis e confiáveis.
A moderadora do painel e assessora especial do MME, Mariana Espécie, reforçou como o tema tem se mostrado fundamental nos dias atuais. ”O Brasil tem o planejamento energético como balizador que ajuda a enxergar caminhos e oportunidades na implementação de políticas públicas. Nem todos os países possuem uma estrutura como a nossa, e isso tem se mostrado cada vez mais essencial, pois necessitamos de dados e referências para elaborar esse planejamento na criação estratégica das ações futuras”, afirmou.
Participaram do painel representantes do MME, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Agência Internacional para Energias Renováveis (IRENA) e Neoenergia.
Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
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