NACIONAL
Dia Mundial da Bicicleta: conheça as belezas do Brasil pedalando

Foi no ciclismo que o cozinheiro Lourivan Carlos encontrou, há 18 anos, uma forma única de vivenciar o turismo. “A bike salvou a minha vida. Minha primeira trilha foi a Trilha do Índio, em Sobradinho. Hoje, faço trilhas em qualquer lugar que você imaginar no Centro-Oeste”, conta o entusiasta, morador do Distrito Federal.
Entre tantos percursos já desbravados, Lourivan confessa ter um carinho especial por uma trilha em particular: “Minha favorita é a Estrada Colonial do Planalto Central”, revela, entusiasmado. O trajeto histórico conecta comunidades rurais e oferece paisagens típicas do Cerrado, combinando patrimônio cultural e belezas naturais.
Celebrado nesta terça-feira (03.06), o Dia Mundial da Bicicleta reforça o potencial do Brasil para o cicloturismo. Com sua imensa diversidade de paisagens e ecossistemas, o país oferece experiências que vão desde imersões em biomas preservados até jornadas por caminhos históricos — um prato cheio para os amantes da bike.
Incentivo ao cicloturismo – Em alusão à data, o Ministério do Turismo participou, na segunda-feira (02.06), do seminário Caminhos do Cicloturismo, que discutiu a promoção do cicloturismo como ferramenta de saúde, lazer e sustentabilidade climática. O evento reuniu representantes dos ministérios das Cidades e do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
Para a coordenadora-geral de Produtos e Experiências Turísticas, Fabiana Oliveira, pensar em políticas públicas voltadas ao turismo sustentável é essencial para o país — e o cicloturismo deve ter protagonismo nesse processo.
“O cicloturismo é estratégico para o desenvolvimento regional sustentável, pois articula ecoturismo, turismo de aventura e experiências culturais de maneira integrada, mostrando-se um instrumento eficaz de conservação ambiental e inclusão produtiva”, afirmou.
Roteiros imperdíveis – Ao unir turismo e esporte, lazer e aventura, o cicloturismo conquista cada vez mais adeptos. Conhecer um destino sobre duas rodas proporciona ao viajante um contato mais próximo com a natureza e a cultura local, além de promover uma prática sustentável — essencial em um mundo que busca reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
De Norte a Sul, o Brasil oferece roteiros incríveis para os apaixonados pela modalidade. Confira algumas opções:
Trilha Chico Mendes (AC)
Com 54 quilômetros de extensão, essa trilha oferece uma imersão no coração da Amazônia. Realizada em cinco dias, tem nível de dificuldade moderado a difícil. Ao longo do percurso, os visitantes atravessam seis seringais, vivenciando o cotidiano dos extrativistas e conhecendo a vida na floresta. A trilha homenageia o líder seringueiro e ambientalista Chico Mendes e oferece uma rica experiência de educação ambiental.
Caminho das Ararunas (PB)
Localizado na Caatinga paraibana, o roteiro tem 130 quilômetros e leva de seis a oito dias para ser concluído. Com grau de dificuldade moderado a difícil, é ideal para praticantes de mountain bike em busca de aventura em áreas serranas. O trajeto explora paisagens áridas e resilientes, com destaque para a fauna, a flora e as comunidades tradicionais da região.
Caminho de Cora Coralina (GO)
Com 300 quilômetros de extensão, o roteiro pode ser percorrido em cerca de seis dias. A trilha passa por oito cidades goianas, unindo cultura, poesia e aventura. Com dificuldade moderada a difícil, o caminho presta homenagem à poetisa Cora Coralina e revela o patrimônio histórico e as paisagens do Cerrado.
Caminho da Fé (SP/MG)
Inspirado no Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, o percurso abrange cerca de 400 quilômetros pelos estados de São Paulo e Minas Gerais. Realizado, em média, em 12 dias, o roteiro oferece uma experiência que une turismo religioso, contemplação da natureza e desafio físico, passando por cidades históricas e santuários.
Caminhos da Baleia Franca (SC)
Com 171 quilômetros, o percurso atravessa a Mata Atlântica e o litoral catarinense em cerca de sete dias. De dificuldade moderada, a trilha inclui municípios com forte vocação turística e oferece paisagens deslumbrantes, além de história e cultura. O nome faz referência às baleias-francas, que visitam a costa sul do Brasil entre julho e novembro.
Por Victor Mayrink
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo
Fonte: Ministério do Turismo


NACIONAL
Mutirão da Transição Energética para a COP30 debate desafios e oportunidades do setor energético brasileiro

O Mutirão da Transição Energética Para COP30, realizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em parceria com Associação Brasileira de Energia Eólica Onshore e Offshore e Novas Tecnologias (ABEEólica), iniciou os debates com o tema “Expansão e resiliência de redes elétricas”. O painel discutiu os desafios e oportunidades para modernizar e digitalizar as redes elétricas, incorporando soluções tecnológicas como armazenamento de energia.
A primeira rodada do debate destacou a importância de fortalecer a resiliência dos sistemas elétricos diante das mudanças climáticas, com foco em modelagem, descentralização do acesso e capacidade de resposta rápida a eventos extremos. Além disso, os painelistas debateram sobre o planejamento de grandes cargas de consumo, como produção de hidrogênio verde e data centers, e a necessidade de coordenação regulatória e de investimentos para viabilizá-las.
O painel contou com a participação de representantes do MME, Operador Nacional do Sistema (ONS), Hitachi, Global Renewables Alliance (GRA), Fórum de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Setor Elétrico (FMASE) e State Grid.
Painel 2: Acesso à energia
Caminhos para ampliar o acesso à energia elétrica e ao cozimento limpo, com foco na mobilização de financiamento e instrumentos de mitigação de riscos que permitam ampliar soluções sustentáveis e inclusivas, foram os principais assuntos debatidos no segundo painel do dia.
Com representantes do MME, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Mundial, Abiogás, Engie e Sindigás, o painel trouxe a identificação de tecnologias adequadas e o fortalecimento de marcos regulatórios adaptados às realidades regionais, bem como a integração do acesso à energia às estratégias nacionais de desenvolvimento de longo prazo.
Abordando a importância de marcos institucionais e políticas públicas coerentes, capazes de garantir governança, continuidade e escala às iniciativas de universalização, o programa Luz Para Todos foi um dos destaques. O diretor do Departamento de Universalização e Políticas Sociais de Energia Elétrica do MME, André Dias, trouxe um panorama da política pública: “O acesso à energia elétrica é um direito, e o programa Luz Para Todos tem um diferencial pois é uma política pública que já tem 22 anos e vem inovando com o passar do tempo, isso se dá também pela sua estrutura de governança que tem diferentes atores envolvidos. O programa possui a capacidade de dialogar com outras políticas como o Luz do Povo e o Gás do Povo”, explicou Dias.
Painel 3: Planejamento energético para uma transição justa e inclusiva
No último painel do turno da manhã, foram debatidas as estratégias para transformar o planejamento energético em instrumentos efetivos de mobilização de investimentos, fornecendo aos tomadores de decisão e financiadores informações claras, comparáveis e confiáveis.
A moderadora do painel e assessora especial do MME, Mariana Espécie, reforçou como o tema tem se mostrado fundamental nos dias atuais. ”O Brasil tem o planejamento energético como balizador que ajuda a enxergar caminhos e oportunidades na implementação de políticas públicas. Nem todos os países possuem uma estrutura como a nossa, e isso tem se mostrado cada vez mais essencial, pois necessitamos de dados e referências para elaborar esse planejamento na criação estratégica das ações futuras”, afirmou.
Participaram do painel representantes do MME, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Agência Internacional para Energias Renováveis (IRENA) e Neoenergia.
Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
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