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AGRONEGÓCIO

Embrapa explica quando aplicar dessecante na lavoura de soja para evitar prejuízos

A colheita da safra 2023/24 de soja já atingiu aproximadamente 18% da área, segundo dados recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em regiões como Pará e Maranhão, alguns produtores ainda estão semeando. Nesse contexto, a dúvida dos produtores é se pode usar dessecante de grãos ou não.

Segundo Fernando Adegas, pesquisador da Embrapa Soja, há quatro aspectos importantes a serem considerados:

Primeiro, a presença de plantas daninhas. Se presentes, a dessecação é recomendada para evitar interferências na colheita e resíduos que possam comprometer a qualidade dos grãos, além de controlar pragas.

Segundo, a situação de haste verde, quando parte dos grãos está madura para colheita e outra parte permanece verde. A dessecagem nesse caso visa uniformizar as plantas, facilitando o processo de colheita.

Terceiro, a interferência climática. Se houver previsão de chuvas que possam atrapalhar a colheita, a dessecação pode antecipar a maturidade da cultura, embora não influencie diretamente na qualidade dos grãos.

Por fim, muitos produtores optam por dessecar os grãos para antecipar a colheita da soja e preparar o terreno para o plantio de outras culturas, como milho ou algodão.

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Adegas ressalta a importância de realizar a dessecagem no momento adequado da soja, entre os estágios de maturação chamados técnicamente de R7.2 e R7.3. Nesses estágios, as vagens estão maduras e prontas para a colheita, garantindo a máxima produtividade e evitando perdas de rendimento.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

São Luís sedia a 2ª Feira Maranhense da Agricultura Familiara até sábado

Até sábado (07.12) São Luís do Maranhão sedia a 2ª Feira Maranhense da Agricultura Familiar (Femaf), que este ano tem, entre as novidades, o Festival Gastronômico do Babaçu. A feira também terá o 2º Concurso da Melhor Farinha D’Água do Maranhão, a entrega do Troféu do Babaçu, cursos, artesanato, shows com atrações culturais regionais e nacionais.

Com uma expectativa de público de 6 mil pessoas por dia, a Femaf é um espaço onde diversos aspectos da agricultura familiar estão sendo destacados. São estandes para a comercialização de uma ampla variedade de produtos vindos de diferentes regiões do Maranhão. Os participantes podem visitar espaços culturais, os dedicados ao conhecimento, tecnologia, cidadania, artesanato, vitrine viva e gastronomia.

Um dos destaques será a oficina sobre o Programa de Garantia de Preço Mínimo para a Sociobiodiversidade (PGPMBio), que aborda a subvenção ao babaçu e outros produtos essenciais para o setor.

O PGPMBio é uma política pública que assegura preços mínimos para produtos da sociobiodiversidade, oferecendo uma importante rede de proteção econômica aos extrativistas. Essa garantia é fundamental para a estabilidade da renda de produtores que dependem de atividades como a coleta de babaçu, uma das principais cadeias produtivas no Maranhão, promovendo tanto a conservação ambiental quanto o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais.

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A participação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na Femaf reafirma o compromisso com a inclusão social e o fortalecimento da agricultura familiar no estado. Ao longo do evento, a Conab liderou oficinas sobre programas estratégicos, como o de Venda em Balcão e o de Aquisição de Alimentos, e lançou iniciativas como o PAA Cozinha Solidária. As ações reforçam a importância de políticas públicas voltadas à valorização da produção local e à melhoria das condições de vida no campo.

A Femaf é uma promoção do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Agricultura Familiar, e do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), com o patrocínio da Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, cooperação da GIZ e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). A partir desse ano, a Feira passa a integrar o Circuito das Feiras da Agricultura Familiar do Nordeste.

Fonte: Pensar Agro

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