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POLÍTICA NACIONAL

Acessibilidade em serviços de emergência está na pauta da CAS

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) pode votar na quarta-feira (26) o projeto que garante a acessibilidade de pessoas com deficiência nos serviços de disque-emergência. Também estão na pauta a garantia de adaptação do horário de trabalho às regras da religião do trabalhador e a confirmação de emendas ao orçamento de 2024. A reunião está marcada para as 9 horas.

PL 2.767/2021, do senador Romário (PL-RJ), torna obrigatória a oferta de tecnologia assistiva — como mensagens de texto, videoconferência, ou aplicativo para celular — nos serviços de emergência. A intenção é oferecer alternativas para pessaos com deficiência e garantir a elas a acessibilidade em serviços como o 190, da Polícia Militar, o 193, do Corpo de Bombeiros, e o 192, para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

“Não se questiona que a pessoa com deficiência deve ter assegurada sua plena inclusão em nossa sociedade, a qual deve se mostrar acessiva e inclusiva. Se este é o princípio, então como pode a pessoa com deficiência ser acudida ou auxiliada quando mais precisa, se não consegue falar ao telefone com os serviços de emergência?”, questiona Romário na justificativa para o projeto.

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No relatório a favor da aprovação, a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) lembra que os serviços de disque-emergência “são portas de entrada críticas das redes de saúde e de segurança pública, essenciais para a proteção da vida e da integridade física das pessoas”. A relatora acrescenta que a ampliação de  acessibilidade desses serviços contribui para a autonomia e a dignidade das pessoas com deficiência.

O projeto será votado em decisão terminativa. Isso significa que, se for aprovado pela comissão e não houver recurso para que seja analisado em Plenário, o texto pode seguir diretamente para a Câmara dos Deputados.

Religião

Também na pauta, o PL 3.346/2019, do ex-deputado Wolney Queiroz (PE), garante aos trabalhadores da iniciativa privada e do serviço público federal o direito de adaptar o seu horário de trabalho aos seus dias de guarda religioso. A alteração deve ser feita em comum acordo com o empregador ou a chefia imediata. O projeto também garante a esses trabalhadores o direito de usar, no local de trabalho, adereços e costumes relacionados à sua crença, desde que não seja incompatível com a realização do trabalho.

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O projeto tem relatório favorável do senador Paulo Paim (PT-SP). No parecer, ele lembra que o Estado tem o dever de proteger a livre expressão religiosa.

“O fato de o Estado brasileiro ser laico não lhe impõe uma conduta negativa diante da vida religiosa. O Estado brasileiro deve proteger a diversidade em sua mais ampla dimensão, dentre as quais se inclua a liberdade religiosa e o direito de culto”, argumenta.

Se for aprovado pela comissão, o projeto ainda será votado em Plenário.

Emendas

Antes da votação de projetos, a comissão deve deliberar sobre a confirmação das suas indicações para as emendas ao Orçamento de 2024. Essa confirmação é uma exigência da Resolução 1/2025 do Congresso Nacional, que estabeleceu novas regras para a apresentação e indicação de emendas parlamentares.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLÍTICA NACIONAL

Congresso Nacional recebe projeção de imagem por conscientização sobre a doença celíaca

A fachada do Congresso Nacional recebe a projeção de frases e imagens, nesta quinta-feira (22), das 19h às 21h, em celebração do Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Celíaca, enfermidade autoimune causada pela intolerância ao glúten. A data de 16 de maio foi escolhida em homenagem ao nascimento do médico inglês Samuel Gee — primeiro pesquisador a reconhecer que os sintomas da doença se relacionavam à dieta dos pacientes.

O glúten é uma proteína encontrada em alguns grãos e seus derivados, que dificulta a absorção de nutrientes de alimentos, vitaminas, sais minerais e água.

Sintomas
Os sintomas da doença celíaca, em geral, aparecem entre os seis meses e dois anos e meio de vida, embora em alguns casos possam se manifestar na fase adulta. São eles:

– diarreia ou prisão de ventre crônica;
– dor abdominal;
– inchaço na barriga;
– danos à parede intestinal;
– falta de apetite;
– baixa absorção de nutrientes;
– osteoporose;
– anemia;
– perda de peso e desnutrição.

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Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito por exame clínico com médico especialista, que pode requerer ainda biópsia do intestino e exames de sangue. O principal tratamento é a dieta com total ausência de glúten, o que faz com que os sintomas desapareçam.

A Lei 10.674/03 torna obrigatória a informação sobre a presença ou não de glúten nos rótulos de todos os alimentos industrializados, de forma a resguardar o direito à saúde das pessoas com doença celíaca.

A maior dificuldade para os pacientes é conviver com as restrições impostas pelos novos hábitos alimentares. A doença celíaca não tem cura, por isso a restrição alimentar deve ser seguida rigorosamente pelo resto da vida. Os celíacos também devem ficar atentos à possibilidade de desenvolvimento de câncer de intestino e de problemas de infertilidade.

A iluminação atende solicitação do deputado Diego Garcia (Republicanos-PR).

Da Redação – AC
Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados

Fonte: Câmara dos Deputados

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