NACIONAL

MEC detalha programas Juros por Educação para redes estaduais

O Ministério da Educação (MEC) apresentou nesta quarta-feira, 6 de agosto, o programa Juros por Educação na reunião extraordinária do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). No encontro foram detalhados o funcionamento e as diretrizes do programa, que é uma iniciativa criada pelo governo federal para promover a expansão de matrículas de educação profissional técnica de nível médio (EPTNM). O aumento das matrículas será financiado a partir da contrapartida da redução das taxas de juros anuais das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União.  

O secretário-executivo substituto, Rodolfo Cabral, afirmou que a iniciativa é uma oportunidade de investir em EPT como estratégia de transformação social e econômica. Destacou que o programa também vai atender a uma demanda dos jovens do nosso país por cursos técnicos e promover equidade, inclusão e mobilidade social. “O programa Juros por Educação usa uma nova lógica de financiamento de políticas públicas: transformar juros em investimentos, restrição orçamentária em oportunidade de ação”, completou. 

O secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Marcelo Bregagnoli, ressaltou que o Propag está associado à Política Nacional de EPT, estabelecida pela Lei 14.645/2023. “Pela primeira vez temos um fomento efetivo à EPT. O ensino técnico está associado à geração de emprego, de renda e de qualidade de vida. É um processo de inclusão, de redução de desigualdades, e que visa preparar jovens e adultos para o mundo do trabalho”, completou. 

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O secretário de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino, Gregório Grisa, afirmou que o programa também está alinhado ao Plano Nacional de Educação (PNE) vigente e com o projeto de lei que estabelece o novo PNE, que tramita no Congresso Nacional. Ele detalhou aspectos técnicos do programa, reforçou a importância do engajamento dos estados e enfatizou que o MEC está aberto ao diálogo entendendo as realidades e contextos de cada ente. “Não tem nenhuma chance de o Propag existir sem os estados. Sem as unidades da federação não vamos conseguir avançar na expansão das matrículas de EPT. […] A gente se mantém a disposição para atender cada um em cada estado, queremos muito fazer isso para nos aproximarmos e podermos executar a política pública que depende do pacto federativo, não dá vontade de um ente apenas.” 

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, também participou da reunião e disse que o Juros por Educação é uma oportunidade de direcionar um grande volume de recursos para a educação, em especial para a EPT. Explicou que a União fez um grande esforço de renegociação, ao abrir espaços para resolver a situação fiscal de estados. “Com o Juros, garantimos que a economia de recursos não se perca, não seja pulverizada. Garantimos que parte dos recursos seja investida em educação profissionalizante”. 

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Juros por Educação – O programa pretende estimular os estados a investirem diretamente na oferta de novas vagas gratuitas em cursos técnicos integrados e concomitantes ao ensino médio, inclusive na modalidade de educação de jovens e adultos (EJA), e em cursos técnicos na forma subsequente. Além da oferta de novas vagas, a iniciativa do MEC contribuirá para evitar a evasão escolar; aprimorar a infraestrutura das escolas; promover a formação continuada de profissionais da educação; aproximar a educação do mundo do trabalho; e valorizar e expandir a EPT no país.   

Propag – O Juros por Educação faz parte do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), destinado a promover a revisão dos termos das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União. A iniciativa prevê descontos nos juros e parcelamento do saldo das dívidas em até 30 anos, com possibilidade de amortizações extraordinárias e redução dos valores das parcelas nos primeiros cinco anos.  

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC

Fonte: Ministério da Educação

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NACIONAL

Ministro Alexandre Silveira ressalta importância de mineração legal e defende rigor dos órgãos ambientais na fiscalização da atividade

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou nesta segunda-feira (22/9), em Nova Lima (MG), durante a abertura do projeto Eloos Ciclo Mineral, que a atividade mineral deve ser legal, sustentável e deixar resultados sociais onde é realizada. Silveira também defendeu que os órgãos ambientais devem ser probos, céleres e eficientes, mas também implacáveis na fiscalização dos projetos.

“A mineração brasileira não pode ser apenas extrativa. É nosso dever transformá-la em vetor de inovação, inclusão e desenvolvimento sustentável. Esse é o compromisso que o Governo Federal está assumindo com Minas e com o Brasil. Quanto mais pujante a mineração legal, sustentável e segura, mais cresce a arrecadação de CFEM e de tributos. Uma mineração bem planejada possibilita investimentos locais em infraestrutura, saúde, educação e tecnologia. É a economia girando para melhorar a vida de brasileiras e brasileiros”, disse o ministro.

Para que esses retornos sociais sejam possíveis, Silveira ressaltou a importância de garantir a legalidade da atividade mineral.

“É fundamental o respeito absoluto ao meio ambiente. Ressalto que temos uma das legislações mais responsáveis do planeta, mas os órgãos ambientais devem ser probos, céleres, eficientes e, ao mesmo tempo, implacáveis na fiscalização dos projetos”, afirmou.

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Alexandre Silveira ainda falou sobre o lançamento da Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos, que será lançada em breve e consolidará o Brasil como protagonista global na transição energética.

“Estamos destravando nosso potencial para atrair bilhões de reais em investimentos. Não seremos apenas exportadores de commodities, como desde os tempos do Brasil Colônia. Estamos construindo um país que agrega valor a seus recursos minerais em seu próprio território, ampliando conhecimento tecnológico, inovação e capacidade empreendedora”, completou Silveira.

Por fim, o ministro também enfatizou o planejamento do ciclo mineral e a responsabilidade das empresas e municípios em todo o processo.

“É preciso planejar o fim do ciclo mineral localmente. As empresas mineradoras e os municípios minerados devem cuidar do legado para as futuras gerações. Por isso tenho cobrado tanto, e vamos conseguir financiamento das próprias mineradoras para o planejamento do ciclo mineral nos municípios. Nossa gente em primeiro lugar”, concluiu o ministro.

O lançamento da política se soma a outras ações recentes do governo, como a reestruturação da Agência Nacional de Mineração (ANM), a criação de debêntures incentivadas e a instalação do Conselho Nacional de Política Mineral, que reunirá governo, empresas, academia e sociedade civil para planejar o futuro da mineração brasileira de forma responsável, sustentável e inovadora.

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Fonte: Ministério de Minas e Energia

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