AGRONEGÓCIO
Dias de Campo ampliarão conhecimentos sobre nove cadeias produtivas

Produtores rurais poderão esclarecer dúvidas e aprofundar conhecimentos sobre as nove cadeias produtivas que serão abordadas nos 100 Dias de Campo, programados pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT). Os encontros iniciam no dia 9 de junho e ocorrerão até meados de julho de forma simultânea em todo o estado.
Haverá Dias de Campo nas cadeias de bovinocultura de leite, bovinocultura de corte, apicultura, piscicultura, fruticultura, olericultura, cafeicultura, ovinocultura e floricultura. Eles trarão conhecimentos técnicos específicos sobre as áreas e também abordarão sobre primeiros socorros na zona rural. Serão ensinados sobre a avaliação dos sinais vitais, desobstrução de vias aéreas por corpo estranho, primeiros socorros em casos de acidente vascular cerebral e envenenamento etc.
Os Dias de Campo acontecem normalmente a cada dois anos, mas como tiveram um prazo estendido por conta das restrições sanitárias da pandemia de Covid-19, a expectativa é que em 2022, haja participação de muitos produtores recém-atendidos. Com base na participação de edições anteriores, são estimadas cerca de sete mil participantes em todos os 100 eventos.
“Eles vão acontecer em regiões e comunidades onde têm grupos atendidos pela ATeG, de forma simultânea em todo o estado, com o objetivo de divulgar os resultados já obtidos de propriedades assistidas e ampliar conhecimentos sobre cada setor. É um público direcionado e a meta é impactar aqueles que estiverem presentes”, destaca o coordenador da ATeG, Armando Urenha.
Confira os principais temas em cada uma das cadeias produtivas:

Apicultura – serão abordadas técnicas de captura de enxames e beneficiamento da produção. Aos participantes serão apresentados o manejo da abelha rainha, captura ativa e passiva de abelhas, implantação de apiários, colheita e transporte da produção, critérios botânicos e físicos para produção, processamento de produtos e subprodutos como o mel, cera, própolis, entre outros.

Bovinocultura de corte – na área de corte serão tratados dois principais temas: nutrição e manejo de tropa. Os pecuaristas ampliarão conhecimento sobre concentrados energéticos, fórmulas de suplementos, estimativa de consumo, embuçalar e cabrestear, guia ou redondel etc.

Bovinocultura de leite – serão abordados os temas de primeiros socorros na zona rural, nutrição e manejo de ordenha. Os produtores aprenderão mais sobre técnicas de conservação de forragens, importância da alimentação, procedimentos para desinfecção dos tetos na ordenha, entre outros.

Cafeicultura – os principais temas serão manejo de pragas e doenças e nutrição do cafeeiro. Controles biológicos, genéticos e comportamentais, amostragem de solo, amostragem foliar, calagem, gessagem e fertilidade do solo estão entre os assuntos previstos.

Floricultura – para os floricultores os principais temas serão manejo de rosa do deserto, flores tropicais e orquídeas. Em cada um deles serão abordadas podas, adubação, irrigação, sombreamento, controle sanitário e comercialização.

Fruticultura – nos dias de campo dessa cadeia, os participantes aprenderam sobre os seguintes métodos de propagação: por estaquia, mergulhia, alporquia e enxertia. Também serão apresentadas conduções de podas: poda de formação, limpeza, frutificação e rejuvenescimento. Entre outros assuntos.

Olericultura – os olericultores aprenderão sobre manejo de irrigação e produção de mudas. Mais especificamente sobre operação do equipamento de irrigação, determinação de umidade no solo, manejo das mudas e do viveiro, tipos de substratos utilizados e seus tratamentos etc.

Ovinocultura – na cadeia produtiva de ovinos serão estudados manejo sanitário, calendários endo e ectoparasitário, doenças bacterianas e virais. Também falarão sobre monta controlada e natural, inseminação artificial, seleção e melhoramento genético etc.

Piscicultura – os principais temas serão sobre manejo sanitário e beneficiamento da produção. Dentro desses assuntos estão a importância do vazio sanitário, qualidade da água, povoamento de viveiro, vacinação para peixe, legislação básica de pescado, pré e pós despesca, principais cortes, agregação de valor.



AGRONEGÓCIO
Chuvas mais baixas em agosto preocupam produtores de café arábica

Apesar das chuvas registradas nos últimos dias em diversas regiões produtoras de café arábica no Brasil terem induzido a abertura de uma florada precoce – algumas lavouras já apresentam botões – esse cenário traz preocupações ao setor, uma vez que a influência do fenômeno La Niña nas próximas semanas somadas as chuvas historicamente mais baixas em agosto podem prejudicar o pegamento das flores.
Em algumas regiões produtoras de robusta, o clima está mais seco e firme e os agentes já estão no aguardo das chuvas para a florada da próxima safra. Alguns produtores do Espírito Santo e de Rondônia têm preferido induzir as floradas em parte das regiões.
Quanto aos preços, nos últimos dias os do arábica oscilaram, porém o movimento de alta predominou, devido a valorização externa da variedade. Nesta terça-feira (16), o valor do café arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 1.278,49/saca de 60 kg, com elevação de 1,1% em relação à terça anterior.
Para o robusta, devido ao maior número de compradores no mercado negociando maiores volumes, as cotações também se elevaram. Na terça, o do tipo 6 peneira 13 finalizou a R$ 732,44/sc de 60 kg, avanço de 1,7% em relação à terça anterior.
Fonte: AgroPlus
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