NACIONAL
Coalizão: cúpula destaca metas globais para alimentação escolar

A 2ª Cúpula Global da Coalizão para a Alimentação Escolar foi encerrada nesta sexta-feira, 19 de setembro, em cerimônia no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Durante o último dia de evento, foi apresentada a Declaração Final da cúpula às delegações presentes. O documento destaca as metas globais e pontua os próximos passos da coalizão para alimentação escolar, incluindo adoção da alimentação escolar como prioridade em políticas públicas e decisões governamentais, com meta de alcançar mais de 150 milhões de crianças até 2030.
O ministro da Educação, Camilo Santana, celebrou o resultado do encontro. Para ele, só a Educação é capaz de mobilizar “tanta gente em torno de um mesmo prato. O coração fica cheio de esperança quando conseguimos juntar pessoas de todo canto, de países tão distintos, para reforçar que comida boa na mesa dos estudantes também é qualidade de aprendizagem e enfrentamento da fome em todo o mundo”.
Comida boa na mesa dos estudantes também é qualidade de aprendizagem e enfrentamento da fome em todo o mundo”. Ministro da Educação, Camilo Santana
A declaração também ressalta o apoio à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e a consolidação dos avanços da Cúpula Nutrition for Growth; O aprendizado coletivo e o compartilhamento de experiências seguirão centrais, com foco em pesquisa, financiamento, investimentos e assistência técnica para fortalecer programas nacionais.
A Cúpula ainda frisa o papel das Instituições Financeiras Internacionais no apoio à alimentação escolar, por meio de investimentos em educação, nutrição e capital humano, viabilizando soluções de financiamento inovadoras.
De acordo com o documento, a Coalizão continuará mobilizando governos, sociedade civil e redes regionais, como a Rede de Alimentação Escolar Sustentável (RAES), além de buscar novos parceiros estratégicos. O trabalho de advocacy seguirá posicionando as refeições escolares em agendas globais, como União Africana, G7, G20, Assembleia da ONU e COP31. O Programa Mundial de Alimentos (WFP) seguirá responsável pelo secretariado da Coalizão, e os próximos encontros já estão definidos: a Reunião Ministerial da Força-Tarefa em 2026 e a terceira Cúpula Global em 2027.
Plenárias – No último dia do evento, as discussões abordadas pelas delegações nas sessões de diálogos (sessões 4, 5, 6 e 7) focaram-se no papel da alimentação escolar na transformação dos sistemas alimentares e no fortalecimento da proteção social. Foram apresentadas iniciativas inovadoras de diversos países, o uso da merenda como estratégia de resiliência e desenvolvimento humano, além do protagonismo de cidades na promoção de soluções locais. As sessões destacaram parcerias entre governos e organizações para ampliar o alcance da alimentação escolar e cumprir metas globais.
A Mesa 7 contou com a participação especial de duas estudantes do estado do Ceará, Gisele de 15 anos e Dávila de 14 anos, que apresentaram uma pesquisa inédita da Visão Mundial e representaram o Brasil e os estudantes na luta por uma alimentação escolar mais justa, nutritiva e de qualidade. “Essa pesquisa foi feita com mais de 1.200 crianças, em 13 países diferentes. Foi muito importante ouvir o que eles tinham para dizer. Porque quando a gente fala de sugestões, não estamos falando somente de culinária, a gente fala também sobre qual é a nossa opinião, a gente quer expressar o que a gente vê, o que a gente passa, nossa realidade. Então a gente quer fazer parte desse meio e dessa mudança”, destacou Dávila.
Bilaterais – Nas reuniões bilaterais do segundo dia de evento, o ministro da Educação, Camilo Santana, se reuniu com ministros de estados para tratar de cooperação internacional: o ministro da Finlândia, Ville Tavio; a ministra da Educação de Moçambique, Samaria dos Anjos Tovela; a ministra da Ruanda, Claudette Irere, e o embaixador Lawrence Manzi. O chefe da pasta do Brasil também se reuniu com a Diretora Executiva do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Cindy McCain.
O secretário executivo do MEC, Leonardo Barchini, também se encontrou com representantes de diferentes países para tratar de acordos e parcerias internacionais com: a ministra da Educação da Libéria, Jarso Marley Jallah; o vice-ministro da Educação e Ciência do Tajiquistão, Muzaffarzoda Badriddin; o secretário do Ministério da Educação, Educação Superior e Educação Profissional do Sri Lanka, Nalaka Kaluwewa; a Vice-Ministra de Educação Básica da África do Sul, Makgabo Reginah Mhaule; e o secretário de Estado de Educação Superior da Guiné Bissau, Gibrilo Djaló.
Agenda – Com o encerramento da 2ª Cúpula da Coalizão Global para a Alimentação Escolar, ministros de Estado e autoridades de alto nível darão continuidade à agenda em Fortaleza com visitas a unidades de ensino que se destacam em práticas pedagógicas e de alimentação escolar. Estão previstas visitas ao Centro de Educação Infantil Olinda Maria Feitosa Parente, à Escola Estadual Indígena Jenipapo Kanindé e à Escola Municipal de Tempo Integral Maria Odete da Silva Colares, espaços que representam a diversidade cultural e educacional do Ceará e evidenciam a importância da agricultura familiar e de cardápios saudáveis para o fortalecimento da educação básica e o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes.
Referência mundial – O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), apresentado aos participantes da Cúpula durante as sessões e a visita de campo, integra a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza — iniciativa proposta pelo Brasil na presidência do G20 que tem como meta erradicar a fome no mundo até 2030 —, reforçando sua relevância como política pública estratégica em nível mundial. A escolha da capital cearense como sede da cúpula demonstra o protagonismo brasileiro e da região Nordeste no cenário internacional.
Coordenado pelo Ministério da Educação (MEC), o Pnae é uma das maiores políticas do tipo do mundo. Atualmente, garante refeições diárias a quase 40 milhões de estudantes em 150 mil escolas, somando 50 milhões de refeições por dia, em um investimento anual de R$ 5,5 bilhões.
O programa contribuiu para a saída do Brasil do Mapa da Fome, aliado a outras políticas públicas consistentes de combate à insegurança alimentar e de promoção da cidadania. O Brasil também se destaca pela experiência em cooperação técnica internacional. Ao ingressar na coalizão, o país levou consigo o sucesso de sua política associada à Rede de Alimentação Escolar Sustentável (Raes), que atua na América Latina e no Caribe desde 2018, apoiando diversos países na consolidação de suas políticas de alimentação escolar, em parceria com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Coalizão – Em 2021, enquanto o mundo lidava com os efeitos da pandemia de covid-19, houve a mobilização de 46 governos e 44 parceiros, liderados pela Finlândia e pela França, que se reuniram durante a Cúpula dos Sistemas Alimentares para formar a Coalizão para a Alimentação Escolar. Uma alimentação escolar saudável pode apoiar de maneira eficaz objetivos relacionados à educação, segurança alimentar, nutrição, saúde, proteção social, igualdade de gênero, transformação dos sistemas agroalimentares e a ações contra as mudanças climáticas. Além disso, promove a justiça social, o desenvolvimento do capital humano e a equidade entre as gerações.
A 2ª Cúpula Global da Coalizão para a Alimentação Escolar evidencia não apenas o crescimento da cobertura de programas alimentares em diversos países, mas também o papel estratégico da alimentação escolar na promoção da saúde, da educação e do desenvolvimento sustentável.
O encontro, que teve início na quinta-feira (18), reuniu delegações de cerca de 80 países e contou com a presença de mais de 1.500 participantes. A reunião global foi realizada pelo Governo do Brasil, por meio do MEC, em parceria com o Secretariado da Coalizão para a Alimentação Escolar, sediado pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações do FNDE
Fonte: Ministério da Educação


NACIONAL
Ministro Alexandre Silveira ressalta importância de mineração legal e defende rigor dos órgãos ambientais na fiscalização da atividade

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou nesta segunda-feira (22/9), em Nova Lima (MG), durante a abertura do projeto Eloos Ciclo Mineral, que a atividade mineral deve ser legal, sustentável e deixar resultados sociais onde é realizada. Silveira também defendeu que os órgãos ambientais devem ser probos, céleres e eficientes, mas também implacáveis na fiscalização dos projetos.
“A mineração brasileira não pode ser apenas extrativa. É nosso dever transformá-la em vetor de inovação, inclusão e desenvolvimento sustentável. Esse é o compromisso que o Governo Federal está assumindo com Minas e com o Brasil. Quanto mais pujante a mineração legal, sustentável e segura, mais cresce a arrecadação de CFEM e de tributos. Uma mineração bem planejada possibilita investimentos locais em infraestrutura, saúde, educação e tecnologia. É a economia girando para melhorar a vida de brasileiras e brasileiros”, disse o ministro.
Para que esses retornos sociais sejam possíveis, Silveira ressaltou a importância de garantir a legalidade da atividade mineral.
“É fundamental o respeito absoluto ao meio ambiente. Ressalto que temos uma das legislações mais responsáveis do planeta, mas os órgãos ambientais devem ser probos, céleres, eficientes e, ao mesmo tempo, implacáveis na fiscalização dos projetos”, afirmou.
Alexandre Silveira ainda falou sobre o lançamento da Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos, que será lançada em breve e consolidará o Brasil como protagonista global na transição energética.
“Estamos destravando nosso potencial para atrair bilhões de reais em investimentos. Não seremos apenas exportadores de commodities, como desde os tempos do Brasil Colônia. Estamos construindo um país que agrega valor a seus recursos minerais em seu próprio território, ampliando conhecimento tecnológico, inovação e capacidade empreendedora”, completou Silveira.
Por fim, o ministro também enfatizou o planejamento do ciclo mineral e a responsabilidade das empresas e municípios em todo o processo.
“É preciso planejar o fim do ciclo mineral localmente. As empresas mineradoras e os municípios minerados devem cuidar do legado para as futuras gerações. Por isso tenho cobrado tanto, e vamos conseguir financiamento das próprias mineradoras para o planejamento do ciclo mineral nos municípios. Nossa gente em primeiro lugar”, concluiu o ministro.
O lançamento da política se soma a outras ações recentes do governo, como a reestruturação da Agência Nacional de Mineração (ANM), a criação de debêntures incentivadas e a instalação do Conselho Nacional de Política Mineral, que reunirá governo, empresas, academia e sociedade civil para planejar o futuro da mineração brasileira de forma responsável, sustentável e inovadora.
Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
Telefone: (61) 2032-5759 | E-mail: [email protected]
Instagram ● Twitter ● Facebook ● YouTube ● Flickr ● LinkedIn
-
POLÍTICA MT3 dias atrás
Dr. João é entrevistado ao vivo pela rádio e TV Câmara em celebração aos 90 anos da Voz do Brasil
-
POLÍTICA MT3 dias atrás
Projeto garante ao consumidor direito de receber contas com código de barras impresso em Mato Grosso
-
Sinop4 dias atrás
Semana Nacional do Trânsito é iniciada em Sinop com blitz educativa
-
POLÍTICA MT3 dias atrás
CST da apicultura apresenta relatório final
-
ECONOMIA6 dias atrás
Alckmin: acordo com EFTA é passo estratégico e decisivo para Brasil e Mercosul
-
POLÍTICA MT3 dias atrás
ALMT concede título de cidadania mato-grossense a prefeito de Sapezal
-
POLÍTICA MT3 dias atrás
ALMT discute impactos do rebaixamento da UHE Colíder e CPI poderá ser aberta
-
ECONOMIA5 dias atrás
Alckmin: “A exportação é fundamental para que pequenas empresas cresçam mais depressa, ganhem escala e avancem mais”