MATO GROSSO
Estudantes de MT retornam de intercâmbio na Inglaterra e relatam aprendizados; “portas vão se abrir na minha vida”, afirma aluna
Os 100 estudantes que participaram da 3ª edição do programa MT no Mundo, realizado pelo Governo de Mato Grosso, retornaram de um intercâmbio de 21 dias na Inglaterra e desembarcaram em Mato Grosso entre este domingo (5.10) e segunda-feira (6.10).
Uma das participantes foi a estudante Giovanna Bandeira, de 15 anos, do 1º ano da Escola Estadual Adalgisa de Barros, em Várzea Grande. Ela contou que foi transformador realizar um sonho: estudar fora do país.
“Foi uma experiência incrível, que poucos têm a oportunidade de realizar. Sempre sonhei em sair do Brasil, e isso aconteceu aos 15 anos. Conheci novas culturas, novas pessoas e aprendi muito. Sei que muitas portas vão se abrir na minha vida acadêmica e profissional a partir dessa vivência”, relatou Giovanna.
Durante 21 dias, 100 estudantes vivenciaram a experiência de estudar inglês de forma imersiva e conhecer diferentes aspectos da cultura britânica. Eles foram divididos em grupos e ficaram hospedados em casas de famílias anfitriãs, espalhadas por sete cidades: Canterbury, Oxford, Bristol, Brighton, Worthing, Cambridge e Liverpool.
Para Lívia Costa Ortega, 16 anos, do 1º ano da Escola Estadual Nilo Póvoas, em Cuiabá, a viagem foi um marco em sua vida escolar e pessoal. “Eu tive contato com outras pessoas, outras culturas e melhorei muito no inglês. Essa viagem foi muito importante para mim e mudou a forma como vejo meu futuro”, disse.
Outro participante, Matheus Gabriel dos Anjos de Barbosa, 17 anos, do 2º ano da Escola Estadual Waldemon Moraes Coelho, em Campo Verde, destacou a oportunidade: “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Nunca imaginei que poderia estar em outro país. Isso vai agregar muito ao meu currículo e abrir caminhos para o futuro, tanto na faculdade quanto na vida profissional”, avaliou.
Cristiana de Fátima dos Anjos, mãe de Matheus, acompanhou cada momento da jornada do filho. “Foi uma oportunidade gigante que meu filho teve. A gente ficou com o coração apertado de saudade, mas muito feliz por ele estar vivendo tudo isso. Agora é só alegria tê-lo de volta”, disse.
Para Elita Laura, mãe de Giovanna, o intercâmbio foi um presente para o futuro da filha. “Na minha época, não existia essa chance. Eu me sinto realizada por ver minha filha viver esse sonho. Sei que vai fazer toda a diferença para o crescimento dela.”
O programa contou também com a presença de monitores e professores. Max Toledo, embaixador da política de línguas estrangeiras da Seduc, acompanhou um dos grupos e ressaltou o impacto.
“Esse é o terceiro ano que atuo como monitor, e sempre digo que o intercâmbio começa dentro da sala de aula. A dedicação do estudante faz a diferença. Ao viver 21 dias de imersão no inglês e na cultura britânica, eles não voltam os mesmos. Eles retornam mais confiantes e preparados para novos desafios.”
De acordo com o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o MT no Mundo já se consolidou como uma das principais ações do Plano EducAção 10 Anos, que busca colocar Mato Grosso entre os cinco melhores sistemas educacionais do país até 2026.
“É um programa que transforma vidas. Queremos que nossos estudantes tenham acesso ao que há de melhor no mundo e voltem para inspirar colegas, professores e suas comunidades. Esse investimento em conhecimento e vivência internacional é uma aposta no futuro da educação de Mato Grosso”, afirmou.
A iniciativa soma mais de R$ 16 milhões em investimentos, garantindo aos alunos nivelamento, certificado de conclusão, passagens, hospedagem, alimentação, seguro, chip de internet, transporte e ajuda de custo semanal de 250 libras. Ao todo, 14 monitores, 13 professores em curso de capacitação em Londres e um psicólogo acompanharam os estudantes nesta etapa.
Fonte: Governo MT – MT
MATO GROSSO
Documentário selecionado em edital da Secel revela desafios na construção de casas do povo Mehinako no Xingu
O documentário “Casa Xingu”, que apresenta a tradição e a resistência do povo Mehinako, da aldeia Utawana, localizada em Território Xinguano, estreia na sexta-feira (14.11), às 19h, no Museu Rondon de Etnologia e Arqueologia (Musear), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá.
Antes, a produção tem uma pré-estreia especial com exibição, na quarta-feira (12), na própria comunidade retratada no filme, que foi contemplado pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) no edital Documentário Temático, edição Lei Paulo Gustavo.
Os Mehinako são conhecidos pela arte minuciosa de suas esculturas em madeira e pelas cestas Kunõ, produzidas com palha de buriti e fios de algodão. Além disso, a comunidade mantém viva a prática da luta Huka Huka, uma das formas de demonstrar força e identidade, especialmente em cerimônias de homenagem aos mortos na festividade anual Kuarup, que reúne outras etnias como Kuikuro, Waura e Yawalapiti.
“O documentário Casa Xingu revela os desafios enfrentados pela comunidade Mehinako na manutenção de seus modos de vida e na construção das casas tradicionais, cada vez mais impactada pelos efeitos do desmatamento e das queimadas”, explica o diretor e roteirista da produção, Cassyo Anders.
Hai Waura Mehinako, de 21 anos, que também assina a produção executiva do projeto, destaca que o documentário busca aproximar o público não indígena da realidade vivida em seu território. “É muito importante que as pessoas conheçam nossa cultura e saibam das dificuldades que enfrentamos para manter nossas tradições. O desmatamento e as queimadas têm dificultado encontrar os materiais necessários para construir nossas casas”, relata.
A construção de uma casa tradicional Mehinako é um processo coletivo e artesanal, que pode durar de três meses a um ano, dependendo da disponibilidade de recursos naturais. Os homens são os principais responsáveis pela montagem da estrutura, feita com madeiras resistentes, embira e sapé, enquanto as mulheres auxiliam na coleta e preparação dos materiais.
Cada moradia abriga, em média, de 10 a 20 pessoas e simboliza não apenas um espaço físico, mas o centro da vida comunitária, onde se compartilham histórias, rituais e ensinamentos ancestrais.
Segundo o professor Meyeke Mehinako, da Escola Estadual Indígena da aldeia, o filme é uma forma de preservar e divulgar o modo de vida de seu povo. “O documentário é importante para mostrar nossa cultura, como vivemos na aldeia e nossos costumes. A casa é o coração da nossa convivência e o símbolo da nossa união”, afirma.
Programação em Cuiabá
Na estreia do documentário Casa Xingu, que ocorre na sexta-feira (14), em Cuiabá, serão exibidas ainda mais duas produções audiovisuais: Quilombolar e Yanumakalu. Ambas são de autoria do diretor Cassyo Anders.
“Quilombolar” retrata a comunidade quilombola Lagoinha de Baixo, em Chapada dos Guimarães (MT), e traz depoimentos dos povos tradicionais sobre os desafios de resistir em meio a grandes produtores rurais.
Já o curta-metragem “Yanumakalu”, narra a história de uma jovem indígena que se arrisca em uma fuga imprevisível de uma fazenda de trabalho escravo em Mato Grosso. A produção é protagonizada por Hai Waura Mehinako.
Serviço | Estreia documentário “Casa Xingu”
Data: sexta-feira (14.11)
Horário: 19h
Local: Musear – UFMT, Cuiabá/MT
Entrada: gratuita
Fonte: Governo MT – MT
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