AGRONEGÓCIO
Venda da safra está adiantada, mas chuvas preocupam colheita

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou que a comercialização antecipada da safra de soja 2024/25 atingiu 45,2% do total projetado, representando um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao mês anterior. Apesar de estar à frente dos 38,18% registrados no mesmo período da safra anterior, o índice ainda é inferior à média histórica dos últimos cinco anos, que é de 51,59%.
No caso do milho, o Imea apontou que 94% da safra antiga já foi vendida, enquanto 26,7% da nova safra, a ser plantada após a colheita da soja, também foi comercializada. Embora superior aos 16,78% do ano passado, este número ainda está abaixo da média histórica de 41,81%.
Chuvas e produtividade
Os dados foram apresentados em um cenário desafiador para os produtores de Mato Grosso, maior estado produtor de grãos do Brasil. O excesso de chuvas atrasou o início da colheita da soja e tem causado transtornos no campo. Em áreas como Campos de Júlio (565km da capital, Cuiabá), a produtividade média das primeiras áreas colhidas chegou a 76 sacas por hectare, mas o ritmo da colheita é impactado pela umidade elevada do solo.
A alta umidade dificulta a entrada de máquinas nas lavouras, elevando os custos de operação e exigindo maior agilidade para aproveitar as janelas de clima seco. Segundo produtores, janeiro e fevereiro são meses críticos para evitar perdas significativas na produção.
Em municípios com maior concentração de produção, como Sorriso, a situação é semelhante. As chuvas constantes têm limitado o uso das máquinas e atrasado o cronograma de colheita. Em áreas irrigadas, a colheita está sendo feita de forma escalonada, enquanto nas áreas de sequeiro, a produtividade é prejudicada pelo atraso do plantio e pela intensidade das precipitações.
Apesar dos desafios climáticos, os dados do Imea refletem a resiliência dos produtores de Mato Grosso. A busca por inovação, tecnologia e eficiência no manejo das lavouras é essencial para mitigar os impactos do clima e manter o estado como protagonista no agronegócio brasileiro. A colheita segue com ritmo ajustado às condições climáticas, enquanto o mercado observa de perto os próximos desdobramentos para a safra 2024/25.
Fonte: Pensar Agro


AGRONEGÓCIO
Brasil teve aumento nas exportações de suínos reprodutores em 2024

O Brasil registrou um crescimento significativo nas exportações de suínos reprodutores de raça pura em 2024. De acordo com o Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) nesta quinta-feira (06.02), o país alcançou uma receita de R$ 5,08 milhões, marcando um aumento de 5,2% em comparação com o ano anterior.
Os estados brasileiros que mais se destacaram nas exportações de suínos reprodutores foram São Paulo, Paraná e Minas Gerais. São Paulo liderou o ranking com 44% das exportações, seguido pelo Paraná, que representou 37%, e Minas Gerais com 19%. O principal destino dos suínos brasileiros foi o Paraguai, responsável por 40,7% das vendas, seguido de perto pela Argentina com 40,2%. Outros mercados relevantes para os suínos reprodutores foram o Uruguai (17%) e a Bolívia (2,1%).
Dentre os estados exportadores, o Paraná se destacou por ser o único a exportar para todos os países compradores. O estado foi o maior fornecedor para o Paraguai, Uruguai e Bolívia. São Paulo, por sua vez, liderou as exportações para a Argentina, enquanto Minas Gerais destinou suas exportações exclusivamente ao Paraguai.
Enquanto as exportações de suínos reprodutores cresceram, as importações no Brasil apresentaram uma queda acentuada de 50% em 2024. O valor das importações passou de R$ 31,7 milhões para R$ 15,6 milhões. Os estados que mais importaram suínos reprodutores foram São Paulo (40%), Minas Gerais (31%) e Paraná (30%). Os principais fornecedores para o Brasil foram os Estados Unidos, Canadá, França, Dinamarca e Noruega.
A redução nas importações reflete o fortalecimento da genética do rebanho nacional e o crescente reconhecimento da qualidade dos suínos reprodutores brasileiros no mercado internacional. O Brasil, que é um dos maiores produtores e exportadores de carne suína do mundo, tem investido fortemente em aprimoramento genético, o que contribui para a valorização das exportações no exterior.
A suinocultura brasileira tem ganhado destaque no cenário global, especialmente pela sua capacidade de atender às demandas específicas dos mercados internacionais. A valorização dos suínos reprodutores no exterior, somada ao investimento contínuo no aprimoramento genético, coloca o Brasil em uma posição estratégica no comércio global.
Os resultados positivos também refletem o esforço da indústria para atender às exigências dos mercados mais exigentes, como os países da América Latina. O Paraguai, por exemplo, tem se mostrado um importante parceiro comercial, representando uma fatia significativa das exportações brasileiras. Além disso, a presença do Brasil em mercados como Argentina, Uruguai e Bolívia demonstra a força e a competitividade do setor, que continua a se expandir e a se consolidar.
A busca por maior sustentabilidade e inovação continua sendo uma prioridade no setor, com a adoção de práticas mais eficientes no manejo do rebanho e na utilização de tecnologias que visam aumentar a produtividade e reduzir impactos ambientais. Além disso, a suinocultura brasileira segue como um importante motor da economia agrícola, com uma contribuição significativa para as exportações do país e o fortalecimento da balança comercial.
Com um cenário promissor pela frente e o mercado internacional cada vez mais receptivo aos produtos brasileiros, a suinocultura brasileira tem tudo para continuar ampliando suas exportações e mantendo sua competitividade no mercado global.
Fonte: Pensar Agro
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