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Entenda como Musk pode captar R$ 21 bi que faltam para comprar Twitter


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Como Musk pode captar R$ 21 bi que faltam para comprar Twitter?
Giovanni Santa Rosa

Como Musk pode captar R$ 21 bi que faltam para comprar Twitter?

Elon Musk vai mudar o algoritmo do Twitter ? Vai reabilitar contas banidas?  Para além das dúvidas sobre possíveis mudanças na rede social que a compra da plataforma por US$ 44 bilhões pelo bilionário, anunciada nesta segunda-feira, pode representar, um outro mistério envolve a operação. Como o homem mais rico do mundo vai levantar, do dia para a noite, US$ 21 bilhões para honrar o negócio?

Esta é a quantia que, segundo Musk informou, viria de sua fortuna pessoal para fechar a operação. O valor restante já teria sido levantado pelo bilionário via empréstimos. 

Em última instância, há poucas dúvidas de que Musk pode pagar a fatura. Afinal, ele é o homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 257 bilhões.

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Mas, desse total, “apenas” US$ 3 bilhões são recursos disponíveis em dinheiro ou em ativos de grande liquidez (ou seja, que podem ser vendidos rapidamente), segundo estimativas da Bloomberg. 

Veja, abaixo, quais seriam as opções para Musk obter, rapidamente, os US$ 21 bilhões para fechar a conta da compra do Twitter. 

Busca de sócios 

Musk poderá encontrar outras pessoas interessadas em se associar a ele na compra da plataforma. Poderiam ser tantos atuais acionistas da empresa (que desejem, assim, manter sua participação na plataforma mesmo após a companhia ter seu capital fechado) como interessados em se tornar sócios do bilionário. 

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O empresário já deu pistas de que este pode ser um caminho.  Recentemente, numa conferência no evento TED, Musk disse que tinha interesse em “manter o máximo de acionistas que a lei permite”, após a aquisição do Twitter.   

Empresas de capital fechado americanas normalmente limitam sua composição acionária a menos de 2 mil acionistas, o que significa que pequenos investidores dificilmente manterão suas ações no Twitter.  

Mas grandes acionistas, como o fundador do Twitter Jack Dorsey, que se afastou do comando da rede social em 2021, podem decidir manter suas ações e se tornarem sócios de Musk. A participação de Dorsey chega a quase US$ 1 bilhão em ações.  

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Venda de ações 

Caso não encontre investidores interessados em se associar a ele na empreitada de ser dono do Twitter, Musk tem bala na agulha para pagar sozinho os US$ 21 bilhões necessários, graças à joia da coroa de sua enorme fortuna: suas ações na Tesla, empresa de carro elétrico que ele fundou. 

Musk tem US$ 170 bilhões em ações da Tesla. Segundo estimativas da Bloomberg, desse total, US$ 21,6 bilhões estão desimpedidas, ou seja, não estão comprometidas com qualquer tipo de garantia de empréstimos ou outras operações. E poderiam, assim, ser vendidas.  

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Mas vender tamanha quantidade de ações pode fazer as cotações desses papéis desabarem. Analistas parecem já ter colocado na conta que alguma parcela das ações de Musk na Tesla será vendida para financiar sua empreitada no Twitter. Os papéis da Tesla já caíram 8% desde o início do mês. 

Musk também poderia vender parte de suas ações na SpaceX e na The Boring Company, sua empresa de infraestrutura. Mas essas são companhias de capital fechado, ou seja, nas quais a venda de ações demanda tempo.  

Dinheiro vivo e criptomoedas 

Há ainda outro cenário que pode não estar no radar. Musk pode ser muito mais rico do que as estimativas apontam.  

Sua fortuna é calculada com base em seus negócios para os quais há balanços e relatórios. Mas não há informações públicas disponíveis sobre boa parte de seu portfólio de investimentos.

Musk disse em julho passado que ele detém bitcoin, ether e dogecoin. São três criptomoedas que tiveram forte valorização nos últimos anos.  

O bitcoin subiu 720% desde março de 2020 e o ether, 2.600%. O dogecoin, por sua vez, disparou 30% na segunda-feira, após o anúncio de que Musk tinha comprado o Twitter. 

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Google testa inteligência artificial para escrever notícias; entenda

Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira
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Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira

O Google está atualmente desenvolvendo uma ferramenta de IA generativa, projetada para auxiliar jornalistas em seu trabalho. Denominada “Genesis”, a plataforma tem como objetivo absorver informações detalhadas sobre eventos recentes e produzir notícias.

Segundo uma reportagem do The New York Times, o Google fez uma apresentação da ferramenta Genesis para executivos de alguns dos principais jornais dos Estados Unidos, incluindo o próprio NYT, o The Washington Post e a News Corp, empresa detentora do The Wall Street Journal. A apresentação revelou detalhes sobre o funcionamento da ferramenta de IA generativa voltada para auxiliar jornalistas em suas atividades.

Representante do Google, Jean Crider afirmou que “estamos em estágios iniciais de ideias para fornecer ferramentas de IA que auxiliem os jornalistas em seus trabalhos”, enfatizando a intenção de estabelecer parcerias com editores de notícias no desenvolvimento da iniciativa.

De acordo com pessoas que estiveram presentes na apresentação, o Google tem a convicção de que a IA poderá atuar como uma assistente no trabalho de jornalistas, automatizando o processo de produção de notícias.

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Contudo, nem todos ficaram completamente convencidos com a abordagem do Google. Alguns executivos, que preferiram manter o anonimato, revelaram ao New York Times que a proposta da IA desvaloriza os esforços dos profissionais da área em termos de apuração e produção de notícias.

Atualmente, alguns veículos de comunicação já estão empregando Inteligências Artificiais generativas para criar conteúdo, porém, as publicações de notícias têm sido cautelosas em sua adoção, principalmente devido a preocupações relacionadas à tendência da tecnologia de gerar informações factualmente incorretas.

Pesquisa feita por cientistas que atuam em Stanford e Berkeley revelou que os modelos de linguagem desenvolvidos pela OpenAI apresentaram alterações significativas em seu desempenho ao longo de alguns meses.

Os pesquisadores constataram que a precisão das respostas geradas pareceu diminuir com o passar do tempo, corroborando os relatos de usuários sobre as versões mais recentes do software apresentando uma aparente “queda de inteligência”. Usuários têm relatado há mais de um mês a percepção de uma queda na qualidade da plataforma.

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O Google liberou semana passada o acesso ao Bard no Brasil . A ferramenta, que concorre diretamente com o ChatGPT, está disponível em 40 idiomas, incluindo o português brasileiro.

O Bard funciona de forma bastante similar ao ChatGPT, conseguindo responder perguntas, resumir textos, dar ideias sobre diversos assuntos, escrever e-mails e muito mais.

Fonte: Tecnologia

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