SAÚDE

Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado que atingiu o Rio Bonito do Iguaçu

O Ministério da Saúde enviou, neste sábado (8), uma equipe da Força Nacional do SUS (FN-SUS) ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que devastou cerca de 80% da área urbana. O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, acompanha a comitiva do Governo Federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência imediata e coordenar ações conjuntas de resposta com o Governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.

De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do CENAD, o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas. Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.

Nesta madrugada, após tomar conhecimento do ocorrido, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, imediatamente colocou a equipe da Força Nacional do SUS a disposição do Estado e Município.

“Estou voltando da África do Sul, após a reunião do G20, e durante toda a noite e madrugada estivemos acompanhando, junto aos gestores estaduais, municipais e de saúde de Santa Catarina e do Paraná, em especial a prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu, os impactos dessa tragédia na área da saúde. Colocamos a Força Nacional do SUS à disposição para apoiar a população do Sul do país”, afirmou o ministro Padilha.

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A equipe da Força Nacional do SUS foi mobilizada em Nível Operacional II, com capacidade de resposta intermediária e foco em recompor o funcionamento da rede local de saúde.

A equipe é formada por cinco profissionais especializados, incluindo um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar para garantir a reativação dos serviços de saúde, o apoio à gestão local e a resposta assistencial e psicossocial imediata, assegurando a retomada rápida e segura do cuidado integral à população.

As primeiras ações incluem triagem e estabilização de feridos, reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, avaliação de risco sanitário secundário (água, resíduos e vetores), além do apoio psicológico à população. Caso seja necessário, a FN-SUS está pronta para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade de até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA-PR).

Situação da rede saúde local

Com a destruição de parte significativa das unidades de saúde e o colapso parcial dos serviços de energia e abastecimento, os atendimentos de urgência foram redirecionados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua como referência provisória para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural seguem parcialmente inoperantes, e há comprometimento nos estoques de medicamentos e vacinas.

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A missão no Paraná é coordenada pela Coordenação-Geral da Força Nacional do SUS (CGFN-SUS), em conjunto com o CENAD, a Defesa Civil Nacional, a SESA-PR e a Prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu, garantindo uma resposta articulada e rápida.

“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do Governo do Estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu.”, destacou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli.

A Força Nacional do SUS

Desde 2023, a Força Nacional do SUS realizou mais de 60 missões em 23 estados, com mais de 60 mil atendimentos diretos e 1.500 profissionais capacitados. Em 2025, as ações se concentraram em respostas a arboviroses, secas, enchentes e grandes eventos, como a COP30, em Belém (PA), que contou com hospital de campanha operando 24 horas.

Laís Dornelas e Agnez Pietsch
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Embarcação SESI Saúde no Pará é integrada ao programa Agora Tem Especialistas

Belém (PA) – A Embarcação SESI Saúde Conectada, que atende populações ribeirinhas na Amazônia, passa a integrar o programa Agora Tem Especialistas – Rios de Especialistas. A iniciativa, anunciada nesta sexta-feira (14), amplia o acesso a atendimentos especializados para essas comunidades, com prioridade aos trabalhadores da indústria que vivem em áreas de difícil acesso. O projeto é resultado de um Acordo de Cooperação Técnica entre o SESI e o Ministério da Saúde para reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a parceria reforça o compromisso da pasta com uma agenda que une tecnologia, sustentabilidade e justiça social. “Esta iniciativa, que garante acesso a especialistas por telessaúde, representa uma mudança na realidade de saúde das comunidades ribeirinhas. Ontem, durante a COP30, lançamos o Plano de Ação em Saúde de Belém, voltado a tornar os sistemas de saúde mais resilientes frente às mudanças climáticas. E hoje estamos inaugurando um serviço conectado aqui na Amazônia, justamente a região que mais sente os efeitos climáticos”, afirmou.

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Foto: João Risi/MS
Foto: João Risi/MS

Com conectividade via satélite, a embarcação oferece teleconsultas, exames e atendimentos com equipe multidisciplinar, priorizando o acompanhamento de doenças crônicas e ações de prevenção. A estrutura é sustentável: possui motores elétricos alimentados por painéis solares, foi construída com madeira de reflorestamento e conta com sistemas de gestão de resíduos que reduzem o impacto ambiental.

Segundo o presidente do Conselho Nacional do SESI, Fausto Augusto Junior, a iniciativa integra desenvolvimento produtivo e responsabilidade ambiental e social. “O SESI desempenha um papel central na criação de soluções que aproximam as pessoas das transformações que o planeta exige. Em Belém, reafirmamos nosso compromisso com a educação, a saúde e a sustentabilidade como caminhos para garantir dignidade e futuro às próximas gerações”, destacou.

O presidente da FIEPA e diretor regional do SESI Pará, Alex Carvalho, ressaltou que melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores da indústria é fundamental para assegurar uma transição justa para a nova economia. “A presença do SESI na COP30 mostra que a economia de baixo carbono também depende da valorização das pessoas. Aqui na Amazônia, sabemos que desenvolvimento e sustentabilidade precisam caminhar juntos, e a indústria paraense está pronta para ser parte ativa dessa transformação.”

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O lançamento contou com as presenças do diretor-superintendente do SESI Nacional, Paulo Mól; do superintendente de Saúde e Segurança na Indústria do SESI Nacional, Emmanuel Lacerda; além de autoridades e representantes do setor produtivo.

Vanessa Aquino
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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