POLÍTICA NACIONAL

Amin critica aumento de tarifas para aviação em Santa Catarina

O senador Esperidião Amin (PP-SC) afirmou, em pronunciamento nesta terça-feira (18), que a suspensão temporária do aumento das tarifas aeroportuárias em Joinville (SC) não resolve a insegurança no setor. Ele cobrou uma solução definitiva para a questão. Ele destacou a importância da cidade que, além de ser um dos principais polos industriais do Brasil, possui grande relevância cultural, abrigando a única escola do balé Bolshoi fora da Rússia. A cidade costuma sediar eventos de reconhecimento internacional. Para o senador, é essencial que a conectividade aérea do município seja tratada com prioridade.

O parlamentar ressaltou que a suspensão do reajuste tarifário por 60 dias trouxe um alívio momentâneo, mas a situação exige uma solução definitiva. Ele explicou que o pedido para suspender o reajuste foi feito pela bancada catarinense e atendido pela Secretaria Nacional de Aviação Civil. No entanto, segundo Amin, é necessário garantir que novos aumentos não sejam impostos sem um amplo debate sobre os impactos para os municípios.

— Não podemos aceitar que mudanças tão significativas sejam impostas sem um planejamento adequado. A suspensão deu um respiro à cidade. Mas precisamos transformar essa decisão em algo perene, que assegure previsibilidade e respeito ao setor produtivo e aos cidadãos que dependem do transporte aéreo — defendeu.

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Amin explicou que, durante audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), foi solicitado um posicionamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre as mudanças. Entre as preocupações apresentadas, estão a interrupção de voos da empresa Azul para diversas cidades, incluindo Jaguaruna e Correia Pinto, em Santa Catarina. Além disso, o senador mencionou os impactos financeiros causados pelo aumento das tarifas aeroportuárias, que afetam diretamente a competitividade do estado.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLÍTICA NACIONAL

Mecias contesta veto a prazo para dívida de produtores rurais em calamidades

Em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (10), o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) lamentou o veto presidencial ao projeto de lei (PL 397/2024), de sua autoria, que prorrogava por 48 meses o pagamento das dívidas de produtores rurais afetados por secas e enchentes.

O parlamentar argumentou que a proposta não previa o perdão das dívidas, apenas a ampliação do prazo. Ele defendeu que a medida era necessária para aliviar o impacto das perdas causadas por eventos climáticos extremos em diversas regiões do país.

— Foi exatamente naquele momento em que o Rio Grande do Sul chorava aquela tragédia, o Acre passava por um clima de enchente nunca visto e Roraima passava pela maior seca dos últimos anos. E, infelizmente, o presidente Lula vetou o nosso projeto, um posicionamento muito diferente da isenção que o governo federal deu de R$ 4 bilhões aos empresários e empreiteiros implicados na Operação Lava Jato — afirmou.

De acordo com o senador, o setor do agronegócio tem sustentado a economia brasileira sem receber do poder público o devido reconhecimento. Ele lembrou que, desde 2022, o governo tem anunciado safras recordes em escala crescente. Também destacou que, no ano passado, mesmo com condições climáticas desfavoráveis, o país alcançou quase 300 milhões de toneladas e, agora, em 2025, a produção de grãos superou 350 milhões de toneladas.

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— Está claro que a agricultura brasileira, resultado do compromisso, do esforço e da dedicação de milhares de famílias que trabalham de sol a sol em atividades de micro, pequeno, médio e grande porte, tem apresentado números que o governo federal se apressa em capitalizar em seu discurso político-eleitoral. É necessário apoiar a produção agrícola do nosso país, já que somos o maior exportador em valor de grãos e diversos outros segmentos específicos no mundo — declarou.

Mecias de Jesus também comentou a realização da COP 30, em Belém, destacando que o debate sobre as mudanças climáticas deve incluir o reconhecimento do papel do agronegócio na garantia da segurança alimentar mundial. Para ele, é necessário equilibrar a agenda ambiental com políticas que assegurem a produção de alimentos e o sustento das famílias que vivem da agricultura.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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