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‘Parece que ele estava feliz’, diz delegada sobre Paulo Cupertino

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Paulo Cupertino é preso em São Paulo
Divulgação: Polícia Civil – 16/05/2022

Paulo Cupertino é preso em São Paulo

comerciante Paulo Cupertino Matias, preso em São Paulo nesta segunda-feira, parecia “feliz” ao ser conduzido por policiais da 6ª Seccional ao 98º DP, no Jardim Miriam, na Zona Sul da capital paulista, conforme descreveu a delegada Ivalda Aleixo a jornalistas na manhã desta terça-feira. Cupertino ainda passará por audiência de custódia. Ele é acusado de matar o ator Rafael Miguel, de 22 anos, assim como os pais dele, João Alcisio Miguel, 52, e Miriam Selma Miguel, 50, em 9 de junho de 2019. A motivação seria por não aceitar o namoro do jovem com sua filha, Isabela Tibcherani, 21.

“Ele estava empolgado. Primeiro que parece que ele estava feliz naquele monte de gente lá”, disse Aleixo, acrescentando que Cupertino afirmou, informalmente, que “vai provar” que é “inocente”.

Cupertino estava hospedado num hotel em São Paulo há cerca de 10 dias. Ele ficou foragido por quase três anos desde o crime.

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Rafael, que interpretava o personagem Paçoca no remake da novela “Chiquititas”, do SBT, e ficou famoso por estrelar um comercial em que pedia brócolis para a mãe no mercado foi morto a tiros junto com os pais, na Estrada do Alvarenga, Zona Sul de São Paulo.

Vanessa Tibcherani de Camargo, mãe de Isabela, disse que o marido sempre foi um homem “violento e de pavio curto”. Lembrou que os filhos eram constantemente agredidos por ele. Na ocasião, Isabela também confirmou o comportamento violento do pai à polícia, ressaltando que ele sempre foi possessivo. Na manhã do dia do crime, segundo a mãe da jovem, Cupertino teria perguntado pela filha, que não estava em casa. Ela tentou, então, contato com Isabela e, como não teve retorno, ligou para o namorado, Rafael. Quem atendeu foi a mãe do ator, Miriam, dizendo que o jovem havia saído, esquecido o telefone em casa e que provavelmente teria ido se encontrar com Isabela. Pouco tempo depois, de acordo com o depoimento de Vanessa, ela recebeu um retorno de Miriam, dizendo que ela estava indo a sua casa com o marido, João, Rafael e Isabela, para conversar sobre o relacionamento dos jovens.

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Quando a família chegou ao local, Miriam teria batido à porta e foi recebida pelo próprio Cupertino. Ela, então, questionou se ele seria o pai de Isabela e pediu para entrar, fechando o portão em seguida. Ainda segundo Vanessa, Miriam queria conversar, mas o comerciante sacou uma arma e efetuou vários disparos contra Rafael e seus pais. Os três morreram no local.

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NACIONAL

Mulher que levou morto a banco em 2020 entra na Justiça e ganha pensão

Banco do Brasil
Agência Brasil

Banco do Brasil

Uma mulher acusada de levar o cadáver do então marido, de 92 anos, a uma agência bancária de Campinas (SP), conseguiu o direito de receber pensão e ainda se livrou de uma denúncia. Ela teria levado o corpo ao local para sacar dinheiro da conta dele.

O caso aconteceu em outubro de 2020 e envolve Josefa de Souza Mathias, hoje com 61 anos. Na época, Laércio Della Colleta, companheiro com quem vivia há mais de uma década, foi levado pela mulher a uma agência do Banco do Brasil no centro da cidade. O idoso estava em uma cadeira de rodas, com um lenço amarrado na cintura.

Na época, Josefa afirmou que levou Laércio ao banco para realizar prova de vida e, assim, conseguir a senha da conta bancária do companheiro. Segundo a mulher, na manhã daquele dia (2 de outubro), ele ainda estava vivo e passou mal dentro da agência. Em seguida, ele veio a óbito.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e tentou reanimá-lo, mas ele já estava morto. Ainda, dois vizinhos acompanharam o casal até o banco e afirmaram que o idoso se queixou de dor antes de sair de casa e que começou a “babar” e “ficar amarelo” no caminho até a agência, mas Josefa decidiu não o levar ao hospital.

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No entanto, o exame pericial apontou que Laércio havia morrido na noite anterior.

A polícia também desconfiou de Josefa, segundo testemunhas. Ao chegar na agência, ela subiu para o segundo andar e tentou desbloquear a senha, enquanto o idoso estava debilitado na cadeira de rodas. A mulher também não teria apresentado uma procuração para movimentar a conta em nome dele.

Em depoimento à polícia, ela apresentou duas versões. Na primeira, Josefa disse que ela e Laércio conversaram na manhã em que foram a agência. Na segunda, ela disse que o diálogo aconteceu na noite anterior. Por conseguinte, ela foi indiciada por estelionato e vilipêndio de cadáver (desprezar ou humilhar corpo).

Direito a pensão

Em janeiro de 2021, a promotora Daniela Merino, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), pediu o arquivamento do caso. Ela alegou que Laércio teve morte natural e Josefa “jamais conseguiria movimentar a conta da vítima” porque a companheira do falecido não tinha uma procuração para isso, o que foi reconhecido pelo banco. As informações são do Metrópoles.

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“Trata-se, então, de crime de furto mediante fraude cuja consumação, da forma como pretendia a investigada, se mostra impossível”, destacou a promotora.

Merino ressaltou ainda o fato de Laércio não ter herdeiros e Josefa ter firmado união estável com ele um ano antes, deixando ela como beneficiária do dinheiro na conta do idoso.

A Promotoria também descartou a acusação de crime de vilipêndio de cadáver, justificando que, “apesar de reprovável”, a conduta de Josefa “não caracteriza crime”. ‘O cadáver foi transportado, mas nenhum outro ato de ultraje foi praticado”.

A denúncia então foi retirada e Josefa entrou com uma ação na Justiça, garantindo o pagamento de uma pensão por morte, de R$ 5,8 mil. Ela ainda recebeu um retroativo de R$ 191 mil.

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Fonte: Nacional

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