MATO GROSSO

Polícia Civil prende irmãs que extorquiram R$ 5,3 mil de vítima em Várzea Grande

Duas irmãs foram presas em flagrante, nesta segunda-feira (3.2), pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Várzea Grande, pelo crime de extorsão majorada contra um motorista de aplicativo.

A unidade especializada recebeu a comunicação da vítima, que informou ter sido extorquido por duas garotas de programa e um travesti. O motorista contou que foi ameaçado com arma cortante e tapas no rosto e obrigado a informar a senha de seu cartão, que foi passado na máquina de uma das garotas, totalizando o valor de R$ 5 mil, além de outros R$ 300 transferidos via PIX.

Após diligências ininterruptas realizadas pela equipe da Derf de Várzea Grande, os investigadores identificaram uma das suspeitas envolvidas, que recebeu os valores tomados da vítima. Ela foi encontrada em um condomínio de Cuiabá, junto com a irmã, que também participou do crime e alegou que recebeu a quantia de R$ 1,5 mil. A terceira envolvida na extorsão, uma travesti, já foi identificada e segue sendo procurada.

As três suspeitas envolvidas foram reconhecidas formalmente pela vítima.

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As duas irmãs, de 28 e 26 anos, foram conduzidas à Derf de Várzea Grande, autuadas em flagrante pelo crime de extorsão majorada e encaminhadas para audiência de custódia na Comarca da cidade.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Documentário selecionado em edital da Secel revela desafios na construção de casas do povo Mehinako no Xingu

O documentário “Casa Xingu”, que apresenta a tradição e a resistência do povo Mehinako, da aldeia Utawana, localizada em Território Xinguano, estreia na sexta-feira (14.11), às 19h, no Museu Rondon de Etnologia e Arqueologia (Musear), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá.

Antes, a produção tem uma pré-estreia especial com exibição, na quarta-feira (12), na própria comunidade retratada no filme, que foi contemplado pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) no edital Documentário Temático, edição Lei Paulo Gustavo.

Os Mehinako são conhecidos pela arte minuciosa de suas esculturas em madeira e pelas cestas Kunõ, produzidas com palha de buriti e fios de algodão. Além disso, a comunidade mantém viva a prática da luta Huka Huka, uma das formas de demonstrar força e identidade, especialmente em cerimônias de homenagem aos mortos na festividade anual Kuarup, que reúne outras etnias como Kuikuro, Waura e Yawalapiti.

“O documentário Casa Xingu revela os desafios enfrentados pela comunidade Mehinako na manutenção de seus modos de vida e na construção das casas tradicionais, cada vez mais impactada pelos efeitos do desmatamento e das queimadas”, explica o diretor e roteirista da produção, Cassyo Anders.

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Hai Waura Mehinako, de 21 anos, que também assina a produção executiva do projeto, destaca que o documentário busca aproximar o público não indígena da realidade vivida em seu território. “É muito importante que as pessoas conheçam nossa cultura e saibam das dificuldades que enfrentamos para manter nossas tradições. O desmatamento e as queimadas têm dificultado encontrar os materiais necessários para construir nossas casas”, relata.

A construção de uma casa tradicional Mehinako é um processo coletivo e artesanal, que pode durar de três meses a um ano, dependendo da disponibilidade de recursos naturais. Os homens são os principais responsáveis pela montagem da estrutura, feita com madeiras resistentes, embira e sapé, enquanto as mulheres auxiliam na coleta e preparação dos materiais.

Cada moradia abriga, em média, de 10 a 20 pessoas e simboliza não apenas um espaço físico, mas o centro da vida comunitária, onde se compartilham histórias, rituais e ensinamentos ancestrais.

Segundo o professor Meyeke Mehinako, da Escola Estadual Indígena da aldeia, o filme é uma forma de preservar e divulgar o modo de vida de seu povo. “O documentário é importante para mostrar nossa cultura, como vivemos na aldeia e nossos costumes. A casa é o coração da nossa convivência e o símbolo da nossa união”, afirma.

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Programação em Cuiabá

Na estreia do documentário Casa Xingu, que ocorre na sexta-feira (14), em Cuiabá, serão exibidas ainda mais duas produções audiovisuais: Quilombolar e Yanumakalu. Ambas são de autoria do diretor Cassyo Anders.

“Quilombolar” retrata a comunidade quilombola Lagoinha de Baixo, em Chapada dos Guimarães (MT), e traz depoimentos dos povos tradicionais sobre os desafios de resistir em meio a grandes produtores rurais.

Já o curta-metragem “Yanumakalu”, narra a história de uma jovem indígena que se arrisca em uma fuga imprevisível de uma fazenda de trabalho escravo em Mato Grosso. A produção é protagonizada por Hai Waura Mehinako.

Serviço | Estreia documentário “Casa Xingu”
Data: sexta-feira (14.11)
Horário: 19h
Local: Musear – UFMT, Cuiabá/MT
Entrada: gratuita

Fonte: Governo MT – MT

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