AGRONEGÓCIO
Projeções da Conab indicam novo recorde para a produção de grãos no Brasil

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, nesta terça-feira (14.01), sua projeção para a safra 2024/25. Mantida praticamente inalterada em relação ao levantamento anterior, a estimativa prevê uma colheita total de 322,3 milhões de toneladas de grãos, o que, se confirmado, será um novo recorde.
Esse volume representa um aumento de 8,2% em comparação à safra 2023/24, equivalente a 24,5 milhões de toneladas adicionais. O resultado reflete, sobretudo, as condições climáticas favoráveis que beneficiaram as culturas de primeira safra.
A área total de plantio foi estimada em 81,4 milhões de hectares, crescimento de 1,8% ou 1,45 milhão de hectares em relação ao ciclo anterior. A conclusão da semeadura das principais culturas de primeira safra direciona agora o foco para a evolução das lavouras e as possíveis influências do clima.
Desempenho por cultura
Soja
Principal produto do agronegócio nacional, a soja segue com projeções otimistas. A Conab estima uma produção de 166,33 milhões de toneladas, aumento de 12,6% em relação à safra anterior. A produtividade média deve alcançar 3.509 kg/ha, superando os 3.201 kg/ha registrados em 2023/24. A colheita já começou em alguns estados, como Bahia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, mas em ritmo mais lento do que no ano passado.
Milho
O milho deve alcançar uma produção total de 119,6 milhões de toneladas, 3,3% a mais que na safra anterior. A primeira safra, com estimativa de 22,53 milhões de toneladas, já teve 87% de sua área semeada. A produtividade do milho primeira safra também tende a melhorar, com previsão de 6.062 kg/ha, um avanço de 4,8%.
Algodão
A área plantada de algodão deve crescer 3,2%, atingindo 2 milhões de hectares, com uma produção estimada de 3,7 milhões de toneladas de pluma. Contudo, a produtividade deve registrar queda de 3,1%, para 1.845 kg/ha.
Arroz e feijão
O arroz tem estimativa de 11,98 milhões de toneladas, alta de 13,2%, impulsionada por um aumento de 8,5% na área de plantio. Já o feijão deve alcançar 3,4 milhões de toneladas, um crescimento de 4,9%, com destaque para o primeiro ciclo da cultura, que poderá atingir 1 milhão de toneladas, aumento de 15,5%.
Trigo e culturas de inverno
A produção de trigo na safra 2024 foi finalizada, totalizando 7,89 milhões de toneladas, 2,6% abaixo do ciclo anterior. A queda se deve a uma redução de área de plantio no Sul do país e a condições climáticas desfavoráveis. As primeiras projeções para as culturas de inverno de 2025 serão divulgadas em fevereiro.
Clima e mercado, fatores de atenção
A Conab alerta que a consolidação das estimativas dependerá de condições climáticas nos próximos meses e do comportamento do mercado. As chuvas regulares e os períodos de sol registrados até o momento têm sido benéficos, mas é fundamental acompanhar eventuais mudanças climáticas que possam impactar a produtividade.
Fonte: Pensar Agro


AGRONEGÓCIO
Brasil teve aumento nas exportações de suínos reprodutores em 2024

O Brasil registrou um crescimento significativo nas exportações de suínos reprodutores de raça pura em 2024. De acordo com o Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) nesta quinta-feira (06.02), o país alcançou uma receita de R$ 5,08 milhões, marcando um aumento de 5,2% em comparação com o ano anterior.
Os estados brasileiros que mais se destacaram nas exportações de suínos reprodutores foram São Paulo, Paraná e Minas Gerais. São Paulo liderou o ranking com 44% das exportações, seguido pelo Paraná, que representou 37%, e Minas Gerais com 19%. O principal destino dos suínos brasileiros foi o Paraguai, responsável por 40,7% das vendas, seguido de perto pela Argentina com 40,2%. Outros mercados relevantes para os suínos reprodutores foram o Uruguai (17%) e a Bolívia (2,1%).
Dentre os estados exportadores, o Paraná se destacou por ser o único a exportar para todos os países compradores. O estado foi o maior fornecedor para o Paraguai, Uruguai e Bolívia. São Paulo, por sua vez, liderou as exportações para a Argentina, enquanto Minas Gerais destinou suas exportações exclusivamente ao Paraguai.
Enquanto as exportações de suínos reprodutores cresceram, as importações no Brasil apresentaram uma queda acentuada de 50% em 2024. O valor das importações passou de R$ 31,7 milhões para R$ 15,6 milhões. Os estados que mais importaram suínos reprodutores foram São Paulo (40%), Minas Gerais (31%) e Paraná (30%). Os principais fornecedores para o Brasil foram os Estados Unidos, Canadá, França, Dinamarca e Noruega.
A redução nas importações reflete o fortalecimento da genética do rebanho nacional e o crescente reconhecimento da qualidade dos suínos reprodutores brasileiros no mercado internacional. O Brasil, que é um dos maiores produtores e exportadores de carne suína do mundo, tem investido fortemente em aprimoramento genético, o que contribui para a valorização das exportações no exterior.
A suinocultura brasileira tem ganhado destaque no cenário global, especialmente pela sua capacidade de atender às demandas específicas dos mercados internacionais. A valorização dos suínos reprodutores no exterior, somada ao investimento contínuo no aprimoramento genético, coloca o Brasil em uma posição estratégica no comércio global.
Os resultados positivos também refletem o esforço da indústria para atender às exigências dos mercados mais exigentes, como os países da América Latina. O Paraguai, por exemplo, tem se mostrado um importante parceiro comercial, representando uma fatia significativa das exportações brasileiras. Além disso, a presença do Brasil em mercados como Argentina, Uruguai e Bolívia demonstra a força e a competitividade do setor, que continua a se expandir e a se consolidar.
A busca por maior sustentabilidade e inovação continua sendo uma prioridade no setor, com a adoção de práticas mais eficientes no manejo do rebanho e na utilização de tecnologias que visam aumentar a produtividade e reduzir impactos ambientais. Além disso, a suinocultura brasileira segue como um importante motor da economia agrícola, com uma contribuição significativa para as exportações do país e o fortalecimento da balança comercial.
Com um cenário promissor pela frente e o mercado internacional cada vez mais receptivo aos produtos brasileiros, a suinocultura brasileira tem tudo para continuar ampliando suas exportações e mantendo sua competitividade no mercado global.
Fonte: Pensar Agro
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