AGRONEGÓCIO

Painel na COP30 reforça cooperação global para redução de metano

Nesta quinta-feira (13), o painel “Resíduos Pecuários como Solução Climática: Políticas, Tecnologias e Cooperação na Redução do Metano” reuniu especialistas de vários países para discutir caminhos viáveis de mitigação.

No encontro, o auditor fiscal federal agropecuário Sidney Medeiros, representante do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), destacou que o Brasil reúne mais de 15 anos de experiência acumulada pelo Plano ABC+, transformando o tema em uma frente sólida de redução de emissões. “Temos resultados consistentes aplicados em propriedades rurais de vários perfis. Isso nos permite compartilhar soluções com países que passam por desafios semelhantes, sobretudo no Sul Global”, afirmou.

Um dos pontos centrais do painel foi o lançamento do guia “Gestão de Dejetos da Produção Animal para Mitigação do Metano: a Contribuição do Brasil para a Ação Climática Global”, elaborado com a participação do Mapa, Embrapa Suínos e Aves, Instituto 17 e Climate and Clean Air Coalition (CCAC). O material apresenta práticas, tecnologias e recomendações que podem orientar políticas estaduais e apoiar estratégias nacionais de outros países interessados em reduzir emissões.

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Para Medeiros, o documento atende a uma demanda importante por organização do conhecimento técnico. “O guia reúne nossa experiência em um formato acessível e aplicável. É uma ferramenta para apoiar decisões estratégicas, fortalecer políticas locais e inspirar iniciativas internacionais voltadas à agropecuária tropical”, completou.

O debate contou com a participação de Anita Nana Okuribido, presidente da Associação Nigeriana de Mulheres em Energia Renovável; Gustavo Mozzer e Airton Kunz, da Embrapa; e Semida Silveira, da Cornell University. A moderação foi conduzida por Alessandro Sanches, do Instituto 17. Os participantes apresentaram iniciativas que combinam pesquisa, inovação e articulação institucional para ampliar o uso de biodigestores, melhorar o aproveitamento energético e estruturar sistemas de gestão que reduzam emissões sem comprometer a produtividade.

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Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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AGRONEGÓCIO

Exportações do agronegócio somam US$ 15,49 bilhões em outubro e registram recorde para o mês

As exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 15,49 bilhões em outubro de 2025, o maior valor já registrado para o mês na série histórica, com crescimento de 8,5% em relação a outubro de 2024. As importações de produtos agropecuários totalizaram US$ 1,79 bilhão, resultando em superávit de aproximadamente US$ 13,7 bilhões.

O desempenho foi sustentado pelo aumento de 10,1% no volume embarcado, em um cenário de recuo de 1,4% nos preços médios internacionais. Outubro mantém a sequência de resultados elevados observada no segundo semestre: em julho, as exportações do agro somaram US$ 15,6 bilhões, e em setembro, US$ 14,95 bilhões, sinalizando patamar próximo de US$ 15 bilhões mensais.

Entre os destaques, soja em grãos, carne bovina, café, açúcar, milho, celulose, carne de frango e carne suína registraram recordes de valor e/ou volume para meses de outubro.

A China segue como principal destino, com US$ 4,95 bilhões (32% do total exportado pelo agro no mês), impulsionada principalmente por soja em grãos e carne bovina. Em seguida aparecem União Europeia e Estados Unidos, além de mercados como Egito, Índia e Irã, que reforçam a diversificação geográfica das exportações brasileiras, especialmente na Ásia, Oriente Médio e Norte da África.

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NICHOS EM ALTA: OPORTUNIDADES ALÉM DA PAUTA TRADICIONAL

O mês de outubro também trouxe recordes em produtos menos tradicionais da pauta exportadora, que sinalizam novas oportunidades para empresas de diferentes portes:

  • Amendoim: recorde em volume, com 33 mil toneladas (+85,3%);
  • Rações para animais de estimação: recorde em valor, com US$ 43,2 milhões (+42,7%);
  • Café solúvel: recorde em valor (US$ 101 milhões; +32,8%) e volume (8 mil toneladas; +11,3%);
  • Sementes de oleaginosas (exceto soja): recordes de valor (US$ 69,8 milhões; +41,8%) e quantidade (68,6 mil toneladas; +77%);
  • Pimenta piper seca, triturada ou em pó: recorde em valor, com US$ 435,7 milhões;
  • Miudezas bovinas: recorde em quantidade, com 25,2 mil toneladas (+29,6%);
  • Sebo bovino: recorde em valor (US$ 431,03 milhões) e quantidade (390,41 mil toneladas);
  • Feijões secos: recorde em valor (US$ 379,73 milhões) e quantidade (452,88 mil toneladas).

Esses itens vêm ganhando espaço no mercado internacional graças à estratégia de abertura e ampliação de mercados conduzida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Em outubro, essa iniciativa resultou na abertura de 28 novos mercados, o equivalente a quase uma nova oportunidade por dia para empresas que buscam diversificar sua atuação internacional.

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No geral, os produtos menos tradicionais da pauta exportadora incrementaram 9,1% em outubro e 17,9% no acumulado do ano (janeiro a outubro), em relação a igual período de 2024.

No acumulado de janeiro a outubro de 2025, as exportações do agronegócio somaram US$ 141,97 bilhões, crescimento de 1,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. As importações de produtos agropecuários totalizaram US$ 17 bilhões, alta de 4,9% na comparação com 2024, resultando em superávit de US$ 124,97 bilhões, ligeiramente acima do registrado em igual intervalo do ano passado.

>> NOTA À IMPRENSA

>> RESUMO DA BALANÇA COMERCIAL

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Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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